Capitulo 4

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O aperto em volta do seu corpo fica mais forte, o rosnado furioso dele a faz ficar em alerta, abrindo os olhos ela vê dois homens que estão removendo o corpo da sala, seu rosnado só para quando as portas se fecham. Ela perdeu a noção do tempo, o loiro agarrou sua cintura, mantendo seus corpos juntos, o sangue ainda está lá, a cor escurecendo significa que faz muito tempo que ela esta ali.

Quero levantar, ficar longe dele, meu coração dói, me sinto suja, tento me afastar.

—Pode me soltar, por favor?— Pergunta com a voz rouca.

—Não. —Ele nega com firmeza.

Seu nariz faz cócegas em minha nuca, eu arrepio por inteira, o corpo dele é tão quente, sinto o quanto ele está duro de novo, seu pau está contra o início do meu quadril. Tento me mover, o mesmo solta uma risada baixa, ele se coloca acima de mim de novo. O cheiro natural dele começa a dominar minha mente enquanto ele ofega contra minha clavícula. Mechas loiras úmidas e grudadas na testa dele. Ele segura minhas pernas contra o peito enquanto, coloca seu pau grosso dentro de mim, em uma única estocada. Leves gemidos e batidas de pele encheram a sala, seus movimentos são violentos.

Ele atingiu aquele ponto que a faz ver estrelas, ela agarra o cabelo dele com força, e o mesmo rosna e começa a bater lá repetidamente.

—Oh Deus.—Ela fala ofegante.—Eu vou morrer para por favor, para. —Imploro a ele.

Ela sabe que é um pedido em vão, afinal quantas vezes já implorou a ele por misericórdia, apenas para o mesmo acelera suas estocadas e move suas mãos para segurar suas coxas com mais força, ela coloca as mãos contra a barriga dele tentando empurrá-lo para longe, geme alto quando goza em torno de seu pênis pela quinta vez. Sua mente fica em branco enquanto ele continuava a bater forte e rápido, enquanto a morena tem espasmos a baixo dele. Não muito tempo depois disso, suas estocadas ficam confusas e seus olhos se fecham. Ele goza profundamente dentro dela, a fodeu enquanto fazia com que seu corpo ultrapasse o limite do prazer. Ele saiu lentamente de dentro e ficou deitado bufando, ainda agarrado a sua cintura dolorida.



Já faz muito tempo que levaram 557, eles apenas nós alimentam e não falam nada. O barulho do gás paralisante sendo acionado, acordou 556 que levanta, nós escolhemos ao máximo no fundo da cela. Minha visão fica turva, logo os homens entram na cela, colocando a coleira de choque em meu pescoço e nele, dois pegam ele e o levam para fora, quando me erguem do chão, tento rosnar, sou arrastado pelos corredores, até uma sala, com uma porta de metal, ela se abre e somos jogados lá dentro. O cheiro de medo invade meu sistema, e algo mais, ergo meus olhos ao ouvir um rosnado furioso, 557 ele está ali, me levanto ficando sentado.

—Irmão.—Digo a ele.

Outro rosnado vem dele, o olho incrédulo com sua ação, vejo algo atrás dele, algo pequeno, uma fêmea humana? Ele se posicionou em forma de ataque. Idiota o que ele pensa que está fazendo?

—Fiquem longe, irei matar vocês se a tocarem.—Ele ameaça irritado em posição de ataque.

—Não, 556.—O mais velho fala enquanto segura o outro.

—Ela é uma humana.—A voz dele está cheia de fúria.

Os dois se chocam, ambos se socam, a pequena fêmea, corre para o canto da sala, eles continuam se socando, sangue mancha o chão, os dois se separam, rosnando, mostrando suas presas e garras, o corpo deles estão cobertos de corte e mordidas, uma luta brutal. Ele estão ofegantes, vão se matar. Ela treme horrorizada com aquela luta, outro seria morto ali em sua frente.

—Já Chega os dois.—555 Ordena em voz alta.

Ambos abaixam a cabeça em respeito, ele é o mais velho, eles tem que o obedecer.

—Sentem agora.—Ele ordena.


Ambos se sentam, ofegantes, olho mais uma vez para a fêmea incolhida no canto, seus olhos arregalados cheios de lágrimas.

—Você fêmea, venha até aqui agora.—O moreno a chama.

Ela se levanta, caminha cambaleando até perto, o cheiro dela está misturando com o do 557, eles compartilharam sexo! Nunca tinham trazido uma fêmea humana para isso. Ela se senta perto do 557, que segura sua mão.

—Deram uma fêmea humana a você, sabe as regras 557.—Digo a ele.

—Sim irmão, o que é meu e seu, o que é seu e nosso.—Ele fala cabisbaixo.

—Do que estão falando?—Ela pergunta baixinho para o 557.

—Que você vai morrer. —Respondo com ódio.

Seus olhos se arregalam, ela entendeu, rapidamente e se levanta, correndo até a porta, batendo na mesma com força.

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