Em um universo onde a reencarnação é real, Aegon e Jacaerys, assim como Lucerys e Aemond, são almas destinadas a se encontrarem ao longo das eras. Viajando através do tempo, eles enfrentam desafios, amores proibidos e obstáculos que testam sua leald...
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Para Aegon as coisas tinham sido mais diferente, ele se lembrava de toda a sua primeira vida, se lembrava de sua mãe forçando ele a tomar a poção que abriu seu filho, seu Monterys, e por isso ele não pensou duas vezes em se esconder com Aemond, era isso que ele devia ter feito daquele vez, ter fugido do castelo e se escondido até o bebê nascer, mas tinha sido fraco e perdido seu pequeno, mas dessa vez não tinha Alicent por perto para tirar seu filho, era apenas ele.
Toda a sua gestação tinha sido difícil, ele sentia falta de Jace, seu bebê queria o alfa por perto, mas se contasse da gravidez ia acabar prendendo o alfa a ele e Aegon sabia que esse não era o desejo de Jace, o alfa não queria se lembrar e tinha deixado claro que era apenas sexo, então porque atrapalhar a vida dele assim? Ele sofreu, dormiu no chão com medo da sua cama e se parou de fazer show, tudo para manter seu bebê bem e não seria ruim se Aegon morresse e seu filho vivesse, ele só queria seu filho vivo.
— Bom dia senhor Arryn, veio ver os gêmeos? — A enfermeira sorriu para Aegon quando ele chegou na porta da UTI infantil do hospital. — Baelon acordou com fome alguns segundos atrás e como sabiamos que o senhor vinha, achamos melhor esperar você para amamentar ele.
— O que? Eu posso pegar ele no colo? — Os olhos de Aegon brilharam. — Sem problema? Isso não vai prejudicar ele?
— Não, ele está forte, será um alfa forte se os deuses quiserem. — Ela diz colocando a roupa necessária em Aegon que faltava pular de alegria. — E deve ser amamentado pela munã dele.
— E Aenys?
A enfermeira ficou em silêncio terminando de vestir Aegon para entrar na UTI, e naquele momento o coração que estava vejo de alegria ficou parcialmente triste, Aenys tinha nascido alguns segundos depois de Baelon e Aegon lembrava com clareza o que o médico tinha dito naquele dia.
Aegon deixa seu corpo cair sob o de Aemond que segura a cintura do irmão, suas pernas falham e precisa de um esforço extra para se manter de pé, teria sido melhor se deitar, mas ele não ia ter seus filhos naquele cama, não sozinho.
— Doutora ... o bebê. — Foi aquilo que fez com que Aegon abrisse os olhos, o que tinha o bebê?
— Vem Aegon, vamos deitar. — Aemond tenta tirar o irmão dali para que não visse aquilo.
— Não, eu quero saber o que tem meu bebê. — Diz com a voz rouca. — Doutora, o que ele tem? Porque ele não está chorando?
Alys encarou os ômegas tentando não parecer nervosa, ignorando as perguntas de Aegon começou a examinar o bebê, por reflexo Aegon viu que seu filho estava deitado com as enfermeiras ao redor dele tentando animar seu pequeno tórax que não se movia, ele não respirava.
— Não... não... de novo não. — Ele chora deixando seu irmão confuso. — Outro não....
— Vamos lá pequeno... reaja... — Alys sussurra empurrando o tórax do bebê com a ponta dos dedos fazendo uma massagem cardíaca. — Tragam o respirador manual! Reaja... dê um choro como seu irmao, ok?