O Fim - Simoraya (Adaptação)

Capítulo 9

Olá, não sei se vai ter mais capítulos hoje além desse. Estou passando muito mal desde cedo, espero que entendam. Lembrando: qualquer erro, ou troca de nomes sinalizem 💖

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Simone Tebet Pov

1 semana se passou, e eu estava quase ficando louca de tanta provocação de Soraya, já devia ter voltado pra ela à muito tempo, mas eu não conseguia apesar de tudo ela não acreditou em mim, ela me ignorou e me chutou pra longe dela de todas as formas.

Agora eu estava na minha empresa, esperando César vir pegar meus desenhos, o que não demorou a chegar.

- Bom dia Simone! - César disse ao entrar na sala, fechando a porta e logo se sentando à minha frente.

- Oi César, como está? - Perguntei, ele sorriu, depois dele muito ir la em casa, nós viramos bem próximos.

- Estou bem, obrigada. - César disse.- E você?

- Estou bem. eu acho - Falei, ele torceu a boca e assentiu.- Bom. Os desenhos estão ali, eu não fiz nenhuma pintura, por que não achei necessário, gostei apenas dos desenhos espero que goste.

- Tenho certeza que vou gostar - ele assentiu e se levantou, indo até o sofá e pegando a sacola grande, onde dentro tinha muitos e muitos desenhos de Soraya, ou algo que relacionasse ela. César ia falar algo, mas meu telefone tocou, fazendo ele ficar em silêncio, peguei meu celular e atendi.

- Simone falando. - Falei.

- Srta. Tebet não queria lhe preocupar agora, mas aqui é a diretora da escola dos seus filhos, Isabela tava tonta e ai quando íamos ligar pra você, ela desmaiou. - A diretora disse, me levantei rapidamente.

- Estou indo para ai.- Falei, desligando desesperada a ligação sem nem esperar ela falar outra coisa.

- Que foi? Algum problema?- César perguntou, peguei meu sobretudo e o coloquei, logo pegando minha bolsa.

- Ligue pra Soraya, fale para ela ir agora para o hospital que fica lá perto de casa, Isabela desmaiou, por favor César. Tchau.- Falei rápido, vendo ele assenti, logo corri pra fora da sala e pra fora do prédio também.

Ao chegar em meu carro, entrei no mesmo, ligando ele e pisando no acelerador. Ouvi meu celular tocar, peguei o mesmo e atendi sem nem ver quem era.

- César me ligou, e me disse o que aconteceu mas não falou quase nada e disse tudo muito rápido, só entendi Isabela, hospital, agora, para eu ir - Soraya disse agoniada. - Só sei que tem o nome da minha filha, o que aconteceu?

- Vai pro hospital que fica ai perto e me espera lá agora, Soraya.-Mandei mesmo.

- Estou indo mama..-Ela disse, nem esperei ela terminar, apenas desliguei a ligação jogando o celular em algum lugar do carro, depois de alguns minutos estava entrando na escola indo em direção a diretoria.

Assim que cheguei na frente da porta, nem bati apenas abri com tudo vendo Isabela deitada com os olhos abertos, no sofá da sala ao seu lado, tinha um doutor verificando seus batimentos e atrás da mesa tinha a diretora e em uma das cadeiras, tinha Theo de pernas cruzadas com os olhinhos tristes.

- Oi, o que aconteceu com ela?- Perguntei me aproximando de Isabela e passando a mão por seu rosto.- Como se sente meu bem? Meu Deus, não faz mais isso comigo...-Falei suspirando e abraçando seu pequeno corpo, sentindo os batimentos do meu coração se aliviarem.

- Eu fiquei tonta e depois desmaiei, agora to aqui. - Isabela disse.-Eu estou bem mamãe...

- Ai meu Deus... - Falei apertando seu corpo, logo me afastei dela, verificando seu rosto.-Doutor, ver se eu estou bem, porque eu acho que vou infartar...

- Calma ela está bem, foi apenas um mal estar e normal acontece as vezes. - O doutor disse, assenti me sentando na cadeira ao lado de Theo e suspirando.

- E você meu príncipe? Como se sente?-Perguntei à Theo que sorriu com seus pequenos dentinhos.

- Eu estou bem olha, meu dente caiu. - Theo disse sorrindo, me mostrando como estava banguela, ele caiu na gargalhada, fazendo eu ri. - Cadê a mãe?

- Soraya.-Sussurrei, lembrando dela e que meu celular estava em algum lugar em meu carro.-Pode me emprestar seu celular? Deixei o meu no carro - perguntei a diretora que assentiu.

Peguei seu celular e disquei o número de Soraya que demorou um pouco à atender.

- Alô?- Soraya falou com sua voz rouca, fazendo eu suspirar.

- Sou eu Simone,vem pra escola. - Falei, ouvi ela bufar.

- Olha aqui mulher, eu estou em um hospital sem entender nada, e agora você me liga por um número de não sei quem e manda eu ir pra escola pra que?- Soraya falou, sorri.

- Bora Soraya. - Falei, prestes a desligar.

- Sou muito trouxa mesmo, nasci pra isso.- Ouvi Soraya dizer antes de desligar, logo entreguei o celular à diretora e fiquei ali sentada, com Theo ao meu colo, quase dormindo, e Isabela deitada no sofá.

Depois de alguns minutos, ouvimos batidas na porta e falamos um "entra", logo vendo Soraya passar ofegante por ela.

- Por que está assim Srta Thronicke?- A diretora perguntou.

- Se chama casamento ele é o motivo de eu estar assim - Soraya falou logo olhando pra mim e pra Theo, e virando a atenção para Isabela e o doutor.- Por que minha filha está deitada nesse sofá? E por que tem um médico ao seu lado?- Perguntou ja se desesperando.

- Calma, ela está bem. - Falei, ela suspirou se encostando na porta, logo entrando e fechando a mesma.

- Como se sente meu bem?- Soraya perguntou se ajoelhando ao lado de Isabela e passando seu dedo, pela testa de Isabela.- O que aconteceu?

- Eu passei mal e desmaiei, mas ja estou bem mamãe..-Isabela disse, Soraya assentiu, encostando sua testa na de Isabela com os olhos fechados.

Depois de alguns minutos, nos despedimos da diretora e do doutor agradecendo. E saímos da escola, Soraya tinha Isabela em seus braços, e eu tinha Theo nos meus, que dormia.

Assim que chegamos na frente dos nossos carros, que estavam lado a lado, nos encaramos.

- Ela deve estar bem né?-Perguntei me referindo a Isabela que estava em seus braços, também fechando os olhos e dormindo.

- Sim, graças a deus..- Soraya disse.- Essas crianças salvam minha vida todos os dias e você também.

- Eu também o que?-Perguntei abrindo a porta do meu carro e colocando Theo deitado no banco de trás do meu carro, vendo Soraya fazer o mesmo com Isabela em seu carro, fechamos a porta e nos encaramos até que ela se aproximou de mim me prendendo entre ela e o meu carro encostando sua testa na minha, fechei os olhos, sentindo sua respiração em minha bochecha fazendo eu delirar ela aproximou mais seu rosto, virando um pouco o mesmo fazendo eu entreabrir minha boca, morrendo de vontade de beijar ela até que ela repetiu:

- Você também salva minha vida todos os dias.