if you go

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Atualmente

Após a pequena visita das meninas ao pai, as mulheres Antonelli chegaram em casa. Pietra por não ter dormido muito a noite, ansiosa para ver o pai, acabou cochilando no caminho de volta para casa, deixando assim Luna responsável por colocá-la na cama.

Com a pequena dormindo, Giovanna resolveu descansar também, e foi para seu quarto

[...]

Mais tarde naquele dia, por volta das duas da tarde, Pietra acordou e foi em busca de Giovanna e Luna, e não demorou muito para que as encontrasse no quarto de seus pais.

A garotinha, esperta como era, subiu na cama lentamente e começou a dar beijinhos no rosto de Giovanna, que após alguns segundos fazendo caretas pela interrupção em seu sono, abriu os olhos e encontrou sua pequena loirinha a olhando com um sorriso nos lábios.

- Te acordei mamãe- disse Pietra com a sua voz fofa de sempre, mas alguns tons abaixo do normal, na tentativa de não acordar sua irmã.

- Acordou mesmo meu amor, e eu amei os beijinhos - Giovanna retribuiu o sorriso da filha e a puxou para mais perto com o intuito de lhe espalhar beijos pelo rosto.

- Eu queria pular e te dar um abraço- comentou a pequena enquanto Giovanna se sentava e a colocava sentada levemente entre suas pernas. - Mas o papai e a Lu me falaram uma vez que enquanto a Ella estiver aqui na barriguinha- Pietra olhou para o ventre avantajado da mãe e passou a mão ali levemente- Não podemos pular em você mamãe, porque pode machucar vocês duas.

- O papai e a Lu estão certos filha, mas você ainda pode abraçar a mamãe, lembra? - Giovanna comentou e Pietra concordou com a cabeça. Antonelli amava demais suas filhas e Pietra era seu pedacinho de inocência e fofura, sempre gentil com todos, até com desconhecidos, o que chegava a preocupar os pais as vezes.

A pequena que ainda carregava as palavras de seu pai e sua irmã na cabecinha, se aproximou da mãe e a abraçou se leve, para que não a machucasse, mas Giovanna, percebendo o cuidado extremo da filha, que existia desde a descoberta da gravidez, a puxou mais para si e a abraçou apertado.

Mesmo que Pietra não demonstrasse demais, mesmo que estivesse sempre sorrindo, e brincando, e que tentasse mesmo sem saber, dar esperanças para Giovanna e Luna em relação a Alexandre, a morena sabia que Pietra tinha só seis anos e que estava sentindo a falta do pai, que não entendia o motivo de Alexandre não acordar e não voltar pra casa. E a pequena "conversa" dela com o pai naquela manhã era a prova disso, e Giovanna se quebrava por inteiro só de pensar em ver suas filhas sofrendo daquela maneira.

A pequena ficou alguns minutos parada e abraçada a mãe, como se precisasse daquilo para respirar, mas que estivesse medo de pedir. Por sentir isso, como uma mãe protetora que era, Giovanna a deixou em seus braços pelo tempo que a pequena quisesse.

Luna ainda dormia quando Pietra se afastou e deu um beijinho na bochecha de Giovanna, e ao constatar tal fato, a loirinha sorriu e sussurrou no ouvido da mãe - Vamos fazer cosquinhas para a Lu acordar mamãe?

Giovanna sorriu para sua caçula e negou com a cabeça. - Acho que sua irmã merece mais alguns minutos de sono, meu amor, o que você acha de assistir um filme com a mamãe hoje? - Giovanna sugeriu para a pequena.

Pietra olhou para a mãe com um brilho nos olhos, empolgada com a ideia do filme com a mamãe. Era um daqueles momentos especiais que ela sabia que iria guardar na memória para sempre. Ela assentiu com a cabeça e sussurrou:

- Sim, mamãe, eu adoraria assistir um filme com você, a Luna e a Ella.

Giovanna sorriu para sua filha, sentindo seu coração se aquecer com a inocência e o amor de Pietra. Ela então se levantou com cuidado para não acordar Luna, que ainda dormia profundamente, e pegou a mão da filha, levando-a até a sala de estar. Lá, elas escolheram um filme que todas gostavam e se aconchegaram no sofá com cobertores e travesseiros.

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