CAPÍTULO 9

656 116 82
                                    

Julie

Uma siririca.

Ok, eu conseguia fazer isso, era boa fazendo, orgasmos eram a minha especialidade, meu consolo e amante era uma importante testemunha.

Eu erguei a saia do vestido e olhei para a minha calcinha nova que recebi da Vilma, com etiqueta e tudo, completamente molhada, branca e firme, tecido confortáveis e um lacinho adorável no topo.

Quando abaixei a peça foi que o cheiro subiu forte. O Kamil realmente tinha razão, a minha boceta tava emitindo um odor diferente e ele ter ficado de pau duro daquele jeito não pareceu mais estranho. Mesmo que eu tenha lavado ela direitinho, voltei a ficar molhada com fluído pegajoso que parecia ter descido de uma vez das paredes do meu interior.

Não dava para negar, eu era mesmo a companheira deles e fugi feito uma louca no primeiro susto que tive. Ao mesmo eu tinha conversado como Miki, mas o outro continuava um mistério para mim.

Quer dizer... Tirando aquele corpo de prata que parecia ter vindo diretamente dos cofres secretos dos deuses, aquele sorriso branco e safado, a pele preta reluzente que brilhava de um jeito atrevido. Seu cheiro era forte e tomou conta dos meus pulmões, me fez sentir como se estivesse na parte mais selvagem de uma vegetação rasteira, pendurada em uma árvore solitária enquanto ele me caçava e demonstrava que iria me encontrar para depois me ter.

Forte, duro, me arrancando tantos gemidos que eu seria capaz de entrar no livro dos recordes.

A fantasia de ser fodida de quatro no meio do mato me deixou tonta, eu olhei ofegante para baixo, indo com a mão fazendo uma movimentação similar a de uma serpente até chegar no monte de vênus, enfiei os dedos entre as dobras, deslizando ao ponto de ouvir estalos molhados.

O som ficou preso na minha garganta, vi uma liga líquida transparente parecendo saliva grudar nos meus dedos. Isso era tão fodidamente pervertido que me senti envergonhada por estar me tocando sozinha dentro de um banheiro público, de frente para o espelho.

Meu olhar estava nublado, assim como a minha pele mudou de cor para o rubro e se aqueceu. Olhei para o meu reflexo só por dois segundos até voltar a encarar meus dedos fazendo movimentos entre os lábios molhados e sedentos da minha boceta.

Agarrando a beirada da pia eu abri as pernas e segurei meus gemidos, vendo a imagem pelada do negão gostoso na minha mente. Quanto mais meus olhos passeavam pelo o seu corpo, mais eu me sentia a beira do precipício. Segurei a saia do vestido rodado com os dentes e fiquei nas pontas dos pés, tremendo cada vez que os epasmos enviavam ondas elétricas para os nervos das minhas coxas e fazia a minha carne balançar.

— Julie! Abre a porta.

Tomei um susto e fiquei encarando o lugar de onde vinha a voz.

— Julie, por favor... Por favor, imploro, abre a porta. — Miki falou e eu girei os meus olhos para trás, sentindo que estava próxima de um orgasmo. As pontas dos meus dedos pressionaram duramente o meu clitóris e ele pulou como um louco nervoso, me fazendo abrir ainda mais as pernas e arrebitar minha bunda para cima. Era numa hora dessa que meu corpo se enchia de curvas, porque eu tinha uma silhueta quadrada e não muito atraente, a falta de cintura definida era o que me deixava parecendo um garoto se olhasse por trás. — Julie, me deixa entrar, seu cheiro está me matando. Por favor...

Toxine LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora