EPÍLOGO

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Nota: Eu coloquei a música Whalie 52 na mídia com tradução, porque a letra é poesia pura e acho que dá pra fazer algo inspirado.

Esse capítulo é narrado em terceira pessoa, não é minha especialidade, mas tentei. Espero que se divirtam!

↑Mila                      Kim↑

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↑Mila                      Kim↑

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11 anos depois...

Para Kim, diante de tal situação que envolvia a emocionante descoberta do seu esconderijo, ter que lidar com uma irmã que tinha uma pressão naturalmente baixa era um terror! Em todas as brincadeiras com as meninas coelhas, elas sempre perdiam porque a Mila ficava para trás quando se sentia mal.

Enfurecida e ao mesmo tentando controlar as emoções para não deixar transparecer seus sentimentos e acabar magoando a irmãzinha, ela segurou firme o rosto da mais nova e deu um beijo na testa dela, sabendo que para ter sucesso na brincadeira elas precisavam se separar.

— Kim, acho que não vou mais brincar dessas coisas. Sempre dá errado, nunca consigo correr muito, você sabe que mudanças de temperatura me deixam muito atordoada. E do jeito que tá quente lá fora... — Frisou, e fez um biquinho enquanto se entristecia.

— Você está comendo de maneira saudável, a mamãe enfia um bolo de carne em você a cada duas horas, então vamos brincar, não quero fazer isso sozinha!

— Mas vai me largar sozinha, as outras meninas já me tratam como café com leite e eu nunca conto ou vou atrás para procurá-las. — Fez bico novamente. — Vou pra casa.

— Não! Não pode! Se você sair vão descobrir a gente! — Tentou intervir.

Era um questão de espera, coelhos tinham uma audição apurada, mas elas eram predadoras naturais de pequenos mamíferos, sabiam se camuflar e se aproximar tão silenciosamente que muitas vezes o susto era garantido.

— Que diferença faz? O máximo que vão fazer é passar por mim e ir atrás de você.

Mila soltou um suspiro cansado, preferia brincar com os legos junto da sua prima Cristal e os pirralhos mais novos, porque assim ficavam dentro do espaço protegido e com uma temperatura controlada no laboratório. A sua irmã mais velha é quem a convencia de correr de um lado para o outro, mesmo que ela não aguentasse muito e desmaiasse quando a pressão arterial baixava de uma vez.

Toxine LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora