O REI DA MÚSICA CLÁSSICA (2) [BL]

Capítulo 203

O animado e espaçoso Auditório Isaac Stern era a principal sala de concertos da Carnegie Hall, com um fundo de cores quentes de bege e vermelho. A estrutura de mármore branco leitoso do prédio e o equipamento de som especial faziam dos concertos aqui uma experiência musical de primeira classe. Assim que entravam, todos sentiam o seu calor e romantismo.

Naquele momento, mais de 2.800 assentos do auditório já estavam ocupados por pessoas uma após a outra. No palco, havia o dobro de cadeiras do que antes! Obviamente, Wei Ai e New Ai pretendiam integrar os membros de suas duas orquestras.

Depois que o público entrou no local e o tom de aviso soou, o auditório gradualmente ficou em silêncio. O primeiro músico apareceu de um lado do palco. Os aplausos irromperam imediatamente. A plateia acolheu calorosamente os músicos excepcionais.

Um total de 70% dos membros de cada orquestra foi selecionado para esta apresentação. As duas partes entraram e se sentaram em ordem alternada, criando um verdadeiro conjunto.

Quando os dois sub-maestros entraram no palco, chegou a vez dos maestros de concerto.

Qi Mu respirou fundo enquanto se preparava para sair de trás da cortina, mas alguém o segurou. Ele virou a cabeça surpreso e viu o maestro barbudo. Com um sorriso, ele disse: "Este é o nosso terreno, claro que temos que ir primeiro. Pequeno Sete, por favor, não me envergonhe."

Qi Mu ficou atordoado, depois sorriu e assentiu. Ele observou a figura desaparecendo de Hooke, mas se comoveu no fundo do coração: ele disse que era para evitar constrangê-lo, mas na verdade... Hooke estava cuidando dele. Ele entendeu que a pessoa mais importante apareceu por último. Hooke estava encorajando e apoiando-o.

Mas, por enquanto, Qi Mu ergueu a cabeça com confiança e subiu ao palco.

Aplausos ensurdecedores encheram o auditório como se estivessem recebendo essa orquestra de topo de longe com toda a força, mas também para dar as boas-vindas ao destacado e jovem violinista de Wei Ai.

Depois que o Sr. Boswell subiu ao palco, o famoso maestro conduziu a orquestra em uma saudação ao público. Ele não explicou por que havia dois maestros de concerto no palco, então ele ficou como seu próprio maestro. Ele ficou de pé, ergueu a batuta e criou som!

Poderia haver dois violinistas líderes no palco, mas nunca dois maestros de concerto no palco. Para o concerto de hoje à noite, o Sr. Boswell atuaria como maestro de concerto na primeira metade, e o Sr. Dorenza na segunda metade.

O violino tocou alegre e facilmente, e a música familiar fez a plateia sorrir.

Esta peça era o movimento "Primavera" das "Quatro Estações" de Vivaldi, também conhecida como "Concerto para Violino em Mi Maior".

O mundialmente famoso compositor italiano nasceu em uma família musical refinada. Sua vida suave e feliz foi acompanhada por notas que sempre saltavam facilmente. Como representante do estilo barroco, a música de Vivaldi tinha uma forte cor clássica. Era ortodoxa e digna, mas também animada e leve.

"As Quatro Estações" era a obra-prima mais famosa de Vivaldi.

No palco, os instrumentos de corda tocavam com atenção e consciência. Seus arcos subiam e desciam com grande ritmo, e os maravilhosos sons dos instrumentos fluíam, fluindo de seus orifícios e trazendo beleza e fragrância para a plateia.

Vivaldi foi o primeiro músico a usar a música para descrever as quatro estações. Em sua música, a vivacidade do violino era como um pássaro cantando para a brisa da primavera, enquanto a onomatopeia travessa da viola parecia ser um cachorro leal latindo junto.

O primeiro movimento da "Primavera" era um alegro alegre e bonito, que tinha o emocionante apelido de "A Canção dos Pássaros". Na sala de concertos, os instrumentos de corda tocavam de forma graciosa. Os músicos habilmente dançavam seus arcos para criar cada staccato.