O REI DA MÚSICA CLÁSSICA (2) [BL]

Capítulo 205

Embora o aniversário da New Ai tenha oficialmente chegado ao fim, o ritmo de Wei Ai não diminuiu. No dia seguinte, eles foram convidados para Washington, DC, para tocar uma emocionante "Sinfonia dos Heróis" em memória dos grandes pioneiros do passado.

Três grandiosas apresentações satisfizeram e alegraram os fãs de música americanos.

Se alguém perguntasse qual das três apresentações de Wei Ai foi a mais impressionante, a maioria provavelmente responderia: "Deve ser aquela com a New Ai". Mas se fosse dada uma segunda pergunta, qual show eles gostariam de reviver?

Todos escolheriam o terceiro!

Havia apenas uma "Sinfonia dos Heróis" e ela foi realizada tão apressadamente que não houve ensaio prévio. A terceira apresentação deixou uma impressão inesquecível e até pequenos grupos da plateia cantarolaram e dançaram enquanto deixavam o local.

Com sua melodia solene e grandiosa e suas notas apaixonadas e ardentes, a interpretação de Wei Ai da "Sinfonia dos Heróis" incendiou a audiência. Ela queimou até o topo, causando uma cascata fervorosa de entusiasmo.

Isso foi uma homenagem a um grande herói da democracia, a um herói destinado a abrir o mundo, que preferiria morrer a se render.

Originalmente, essa "Sinfonia dos Heróis" foi um hino escrito por Beethoven para Napoleão, a convite do embaixador francês em Viena. Mas quando soube que Napoleão se tornara imperador, ele mudou o nome original, "Sinfonia de Napoleão Bonaparte", para "Sinfonia dos Heróis".

Tal hino escrito para os heróis do mundo que se levantaram e avançaram pode ser mais apropriado para celebrar Washington, o fundador dos Estados Unidos.

Após a terceira apresentação, em resposta ao entusiasmo dos fãs, Wei Ai fez um bis. Afinal, era uma festa em memória de Washington, então a apresentação terminou com apenas duas peças.

No avião de volta para a Europa, os membros de Wei Ai conversavam em sussurros animados.

"A última apresentação foi tão apressada. Ah, se ao menos tivéssemos mais tempo para descansar."

"Richard, não tente usar 'exaustão' como desculpa por quase errar a nota. Hahaha, todos vocês sabem? Quando eu estava ao lado do Richard, ouvi ele quase... errar uma nota no segundo movimento! Oh Deus, vocês não viram a expressão dele na época, os olhos dele estavam saltando para fora!"

"Maldito Ike, não fale besteira! Eu só... estou quase bem!!!"

...

Ouvindo a conversa deles, Qi Mu não pôde deixar de rir baixinho. Ele guardou seu prato de jantar e ouviu Dorenza perguntar: "Pequeno Sete, você está de bom humor?"

Qi Mu respondeu: "Você não acha o Richard engraçado, Sr. Dorenza? Eu consigo imaginar seus olhos saltando."

Dorenza levantou a cabeça para olhar os músicos atrás dele. Ele tossiu duas vezes como um aviso para que se controlassem, depois voltou-se para Qi Mu e sussurrou: "Ouvi o pequeno erro do Richard. Ele quase atrasou meio tempo. Tenho medo de que ele vá praticar muito quando voltarmos para Viena."

Qi Mu assentiu. "Está bem, Sr. Dorenza. Vou prestar atenção."

Após trocarem algumas palavras a mais, Dorenza riu e disse: "Mas, Pequeno Sete, não há necessidade de pressa com a orquestra. Desta vez, haverá três semanas de férias depois de voltarmos. O que você quer fazer com esse tempo?" Depois de uma pausa, ele acrescentou: "A porta da minha casa está sempre aberta para você. Eu a guardei no meu coração desde que você recusou meu convite de Ano Novo da última vez."

Enquanto falava, o mestre de temperamento gentil fingiu seriedade e forçou a expressão em seu rosto, mas não conseguiu conter o sorriso amável que a substituiu. Vendo isso, Qi Mu disse impotente: "Sr. Dorenza, tenho medo de que não tenha tempo para ir à sua casa agora."