O REI DA MÚSICA CLÁSSICA (2) [BL]

Capítulo 242

Após o término deste concerto, as críticas positivas que Qi Mu e Min Chen receberam eram tão numerosas que não poderiam ser descritas em simples números.

Todos os críticos musicais presentes fizeram avaliações imparciais e justas desta apresentação dentro de uma semana. Até mesmo músicos, estudantes e membros da orquestra que estavam presentes publicaram suas opiniões nas redes sociais, como o Twitter.

Embora essas opiniões variassem, alguns focando em Qi Mu, outros em Min Chen e até mesmo alguns na pequena princesa "Étis", todas eram extremamente positivas —

Todas elas eram unânimes em uma única palavra: "excelente"!

Aqueles que assistiram ao concerto suspiraram aliviados por não terem perdido uma apresentação tão grandiosa. Enquanto isso, seus amigos e familiares olhavam para eles com inveja, pensando em seus corações: "Como nós não fomos ver isso pessoalmente?!!!"

Até mesmo Tan Lao, Zhu Wenjun e outros que receberam convites, mas não puderam comparecer ao concerto devido a compromissos, ligaram para Qi Mu reclamando: "Qi Mu, você não deveria gravar um CD pelo menos? Não ter um registro ao vivo é compreensível, mas como você pode não ter um CD?!"

Diante dessas "reclamações", Qi Mu só pôde sorrir e consolar: "Tio Zhu, tanto Min Chen quanto eu achamos que não é necessário gravar um disco desta vez. Não queremos transformar este concerto em um produto lucrativo. Por favor, não fique bravo. No próximo ano... eu vou lhe enviar um convite novamente, está bem?"

Ao dizer isso, Zhu Wenjun finalmente "se acalmou" com um sorriso, enquanto Qi Mu encerrou a ligação com um sentimento misto de riso e choro, virando-se para o homem ao seu lado que estava concentrado em seu trabalho de organização de documentos. Ele não podia fazer nada além de dar de ombros e dizer: "Tan Lao e o tio Zhu me ligaram para reclamar agora. Parece que na próxima vez devemos considerar gravar alguns discos como presentes para eles?"

Ouvindo isso, Min Chen não discordou e, em vez disso, abraçou o jovem, sussurrando baixinho: "Sim, como você preferir."

Após o término do Concerto de Paris, Qi Mu e Min Chen planejaram passar mais um dia na cidade antes de pegar voos para Viena e Berlim no dia seguinte. Na profunda e escura noite parisiense, as luzes de um luxuoso apartamento ficaram acesas até altas horas da noite, antes que seu dono finalmente as apagasse.

O fim do concerto não significou o fim das obrigações. Lidar com o trabalho pós-evento era igualmente desafiador. Portanto, depois de revisarem todos os documentos relacionados, mesmo Qi Mu, que normalmente tinha muita energia, começou a sentir um leve cansaço. Eles desejaram um ao outro "boa noite", trocaram um beijo terno de boa noite e, em seguida, se aconchegaram para dormir.

No terceiro dia de volta a Viena, a tão esperada revista belga de música clássica, "Salão de Música Nacional", finalmente chegou às bancas como uma edição semanal. Como muitos leitores fiéis haviam suspeitado, a capa da "Salão de Música Nacional" era, como as edições anteriores de revistas de música clássica, focada na silhueta de Qi Mu e Min Chen no concerto.

Na capa, havia a silhueta de um piano preto e a de um violino branco, ambos em pé lado a lado no centro, sem distinção entre eles. À direita da capa, em letras maiúsculas, estava escrito:

"Concerto de Piano e Violino - Iluminando a Noite de Paris!"

À medida que os leitores passavam para o interior da revista com a expectativa, assim como nas edições dos últimos quatro ou cinco dias, a crítica estava cheia de elogios e abordava detalhes como a escolha de instrumentos e adaptações das sonatas.

O mestre Gratt Liesmeng, como os outros críticos, elogiou o fato de "Qi Mu ter escolhido a 'Pequena Princesa' Étis' para tocar". Ele também acreditava que a voz de "Étis" se encaixava perfeitamente nas peças "Canção do Errante", "Sonata da Chuva" e, é claro, especialmente na última peça de encore, "Crepúsculo à Luz da Lua".