Capítulo 8: Didn't they tell us, don't rush into things? (+18)

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O curto trajeto até o Bowery Hotel parecia uma jornada ao mesmo tempo rápida e eterna. As ruas de Nova York, sempre tão movimentadas, agora pareciam estar em câmera lenta enquanto Taylor e Dianna caminhavam lado a lado. Eles não trocaram muitas palavras durante o percurso, mas cada passo aproximava-as ainda mais. A atmosfera estava carregada de uma eletricidade palpável, como se o universo estivesse segurando a respiração, esperando o que viria a seguir.

Quando finalmente chegaram ao hotel, a ascensão no elevador foi preenchida com um silêncio ansioso. Suas mãos estavam entrelaçadas, e o coração de Taylor estava martelando em seu peito. Era um momento de expectativa quase insuportável, mas também repleto de promessas.

Ao entrarem no quarto, a tensão no ar se tornou quase palpável. Elas se olharam, seus olhos transmitindo uma mistura de desejo e incerteza. E então, finalmente, uma delas se aproximou e seus lábios se encontraram em um beijo cheio de significados.

A ação foi tão rápida que, por um instante, Taylor não tinha certeza se tinha sido ela quem beijara ou se fora Dianna quem a beijara. Mas, naquele momento, isso não importava. O que era importante era o sentimento que aquele beijo evocara.

Foi um beijo que fez Taylor sentir como se cada célula de seu corpo tivesse ganhado vida. Cada centímetro de sua pele estava eletrificado, e ela sabia, sem sombra de dúvida, que estava exatamente onde deveria estar. Era uma sensação que ela não experimentara em muito tempo, e agora, reencontrando Dianna, sentia-se completa novamente.

Com o toque dos lábios de Dianna nos seus, Taylor sentiu como se uma corrente elétrica de alta voltagem percorresse seu corpo, como se aquele beijo tivesse o poder de partir seu coração ou trazê-lo de volta à vida. Ela ansiava por Dianna, precisava dela como o ar que respirava.

Ao sentir a boca de Dianna responder com paixão ao beijo, Taylor não conseguiu resistir. Seus dedos se entrelaçaram na nuca da outra mulher, intensificando o beijo. Um pequeno gemido escapou dos lábios de Dianna, e aquele som ecoou na mente de Taylor, levando-a à beira da loucura. Era como se todos os anos de separação, todos os sentimentos reprimidos, estivessem se manifestando naquele momento ardente de conexão.

Elas se afastaram momentaneamente, olhando nos olhos uma da outra, ambos os corações batendo descompassados. O olhar delas ela intenso, cru, como um vislumbre de suas almas. A mão de Taylor encontrou a de Dianna, como se prometessem uma a outra que não iriam soltá-las. A intensidade do momento era palpável, uma onda de energia correndo em suas veias, uma sensação de antecipação ficando mais forte a cada segundo que passava.

"Senti sua falta", sussurrou Taylor, sua voz quase inaudível até para ela mesma. Ela podia sentir suas bochechas ficando vermelhas, envergonhada, mas emocionada com as palavras que pronunciou.

Era como uma admissão, um reconhecimento de algo que ela não conseguia nomear, mas que sentia muita falta. Taylor respirou fundo, firmando-se contra a turbulência dentro de seu peito.

Dianna olhou para ela, suas próprias bochechas combinando com o rubor de Taylor. Ela sorriu suavemente, os cantos dos lábios curvando-se para cima de uma forma que parecia convidar Taylor a se juntar a ela. Era um sorriso aberto e vulnerável, e Taylor sentiu-se atraída por ela, assim como ela foi atraída pela própria Dianna.

Como se estivesse se movendo sob alguma força invisível, ela se aproximou, seus corpos se alinhando perfeitamente. Desta vez o beijo foi mais longo, mais profundo, mais urgente. Era como se toda a tensão e o desejo reprimido tivessem finalmente atingido o seu ápice e explodido naquele abraço único e abrasador.

Os braços de Dianna envolveram Taylor, puxando-a com força contra seu corpo. A sua respiração saía em suspiros irregulares e Taylor percebeu que Dianna tremia ligeiramente nos seus braços.

Amor reacendeu em Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora