Capítulo 14 : Good girls, hopeful they'll be And long they will wait

54 10 2
                                    

Enquanto caminhava pelo corredor vazio do hotel, Taylor sentiu o peso do arrependimento pesando sobre ela. Ela sabia que as palavras que haviam sido ditas não podiam ser desfeitas, e agora ela estava encarando as consequências de suas escolhas. Com cada passo, a distância entre ela e Dianna parecia crescer, deixando-a com uma sensação de perda profunda e irrevogável. Cada passo era um esforço, como se estivesse carregando o mundo nos ombros, seu coração pesado pela perda iminente de Dianna. Seus olhos estavam embaçados pelas lágrimas não derramadas, mas ela se recusava a permitir que a tristeza a dominasse completamente.

No meio do corredor vazio, um fã se aproximou timidamente, segurando um celular com as mãos trêmulas.

"Taylor, desculpe incomodar, mas você poderia tirar uma foto comigo? Eu sou um grande fã", o jovem disse, sua voz tremendo de emoção.

O pedido do fã trouxe Taylor de volta à realidade, fazendo-a perceber que sua dor não podia ser exibida em público. Ela forçou um sorriso, tentando esconder a agonia que sentia por dentro.

"Claro", ela respondeu suavemente, forçando-se a posar para a foto enquanto lutava para manter as lágrimas afastadas. Ela sabia que, mesmo em meio à sua própria dor, tinha o dever de fazer seus fãs felizes.Depois que a foto foi tirada, o fã agradeceu com entusiasmo, expressando sua gratidão por aquele momento especial. "Muito obrigado, Taylor! Você é incrível. Eu mal posso esperar pelo seu próximo álbum!"

O elogio do fã trouxe um sorriso fraco aos lábios de Taylor, um lampejo fugaz de gratidão em meio à escuridão de suas emoções. "Obrigada pelo apoio. Significa muito para mim", ela respondeu sinceramente, apesar da tristeza que a consumia por dentro.

Antes que o fã pudesse se afastar, ele acrescentou: "Ah, e minha música favorita sua é 'Wonderland'. Aquela letra é incrível!"

As palavras do fã atingiram Taylor como um soco no estômago, trazendo à tona uma enxurrada de lembranças e emoções. Ela se lembrou de escrever "Wonderland" em uma noite quente de verão quando ela e Dianna tinham terminado há 10 anos atrás. Na época, a música tinha sido sua maneira de lidar com a dor e a saudade, uma expressão de tudo o que ela tinha sentido naquele momento turbulento de sua vida.

Enquanto o fã se afastava com um sorriso radiante, Taylor se viu perdida em suas lembranças. Ela se lembrou das noites em que escrevia freneticamente, deixando que suas emoções transbordassem pelas palavras e notas de suas músicas. "Wonderland" tinha sido uma daquelas canções que parecia capturar perfeitamente a complexidade de seus sentimentos por Dianna: a intensidade daquele amor, a dor da separação, por saber que aquilo tinha sido perfeito mas só daria certo no mundo das fantasias.

Mas agora, enquanto ouvia a música ecoar em sua mente, Taylor não podia deixar de se perguntar se esse encontro já estava além de seu alcance. A vida as havia levado por caminhos separados, cada uma seguindo seu próprio rumo, e agora parecia que elas estavam mais distantes do que nunca.

Enquanto as notas de "Wonderland" ressoavam em sua mente, Taylor sentiu uma dor familiar se instalando em seu peito, uma dor que ela pensava ter superado. Era a mesma dor que havia sentido quando elas terminaram há 10 anos atrás, uma mistura de saudade, arrependimento e uma sensação de perda avassaladora. E agora, diante da perspectiva de mais uma vez estar sem Dianna, essa dor parecia mais aguda do que nunca.Ela se perguntou se seria capaz de suportar tudo isso de novo, se seria capaz de enfrentar a solidão e a incerteza que vinham com a ausência de Dianna. Por um momento, ela se permitiu afundar na tristeza, deixando-se sentir toda a magnitude de suas emoções. Mas então, com um suspiro determinado, ela se obrigou a se recompor.As portas do elevador se abriram com um leve ding, trazendo Taylor de volta à realidade. Ela forçou um sorriso nos lábios e piscou para afastar qualquer vestígio de tristeza que pudesse transparecer em seus olhos."Obrigada", ela disse ao fã, cujo rosto ainda exibia um sorriso animado. "É sempre bom encontrar um fã. Espero que tenha um ótimo dia."O fã assentiu efusivamente, claramente emocionado por ter encontrado sua ídola. Com um aceno, ele se afastou, deixando Taylor sozinha no corredor do hotel.Enquanto o observava partir, Taylor se perguntou se ele alguma vez imaginaria o turbilhão de emoções que ele tinha desencadeado em seu ídolo. Ela se perguntou se ele entenderia que, por trás do sorriso radiante, havia uma alma aflita, lutando para se manter de pé em meio à tempestade de emoções.Com um suspiro resignado, Taylor se virou e caminhou em direção ao saguão do hotel.os passos de Taylor ecoavam suavemente no carpete. Cada passo era acompanhado por pensamentos tumultuados, pela sensação de um peso opressivo sobre seus ombros.Ela se perguntou se aquele fã ainda gostaria de "Wonderland" se soubesse da verdade por trás da música. Se entenderia que cada nota, cada verso, era uma expressão sincera de um amor verdadeiro, mas também da dor dilacerante de sua perda. Se compreenderia que a canção não era apenas uma obra de arte, mas uma parte de sua alma exposta para o mundo ver.Taylor pensou na ironia de como suas próprias músicas, aquelas que a tornaram uma estrela, muitas vezes eram uma janela para seu mundo interior, um reflexo de suas experiências mais íntimas e pessoais. Ela se questionou se o fã compreenderia o significado por trás das letras, se sentiria a mesma conexão emocional que ela sentia sempre que as cantava.Enquanto alcançava o saguão do hotel, Taylor sentiu um turbilhão de emoções conflitantes dentro dela. Ela estava cansada de esconder quem realmente era, de viver com medo do julgamento e da rejeição. Mas ao mesmo tempo, o medo do desconhecido a mantinha presa em sua gaiola dourada, impedindo-a de seguir seu coração e buscar a felicidade genuína que tanto ansiava.Os passos de Taylor no saguão do hotel ecoavam suavemente no carpete, cada passo era acompanhado por pensamentos tumultuados, pela sensação de um peso opressivo sobre seus ombros.Enquanto alcançava o saguão do hotel, Taylor sentiu um turbilhão de emoções conflitantes dentro dela. Ela estava cansada de esconder quem realmente era, de viver com medo do julgamento e da rejeição. Mas ao mesmo tempo, o medo do desconhecido a mantinha presa em sua gaiola dourada, impedindo-a de seguir seu coração e buscar a felicidade genuína que tanto ansiava.Ao sair do hotel e entrar na noite fria de Nova York, ela resolveu olhar pra trás, como se esperasse encontrar uma resposta para suas dúvidas pairando no ar.Mas não havia respostas ali, apenas as suas próprias reflexões. Com um suspiro resignado ela sabia que a dor que sentia não ia passar.

Amor reacendeu em Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora