Capítulo 12 : If I can't relate to you anymore Then who am I related to?

64 10 2
                                    

Taylor empurrou a porta de vidro do prédio, espirando o ar fresco do outono de Nova York. O céu estava claro, um azul profundo, com nuvens dispersas que se moviam lentamente. Apesar da beleza da estação, a mente de Taylor estava agitada, os pensamentos sobre a conversa com Tree onsumindo cada pedaço de sua concentração.

Ela estendeu a mão várias vezes, tentando chamar um táxi, mas sem sucesso. Os carros passavam por ela, ocupados demais ou talvez indiferentes à figura ansiosa na calçada. Após alguns minutos de tentativas frustradas, Taylor decidiu que caminhar até o Bowery Hotel, onde Dianna estava hospedada, poderia lhe dar algum tempo para pensar e se acalmar. Ela ajustou o casaco ao redor dos ombros, preparando-se para a caminhada sob o crepúsculo outonal.

O caminho era familiar, mas hoje parecia diferente; cada passo parecia mais pesado, reflexo da carga emocional que ela carregava. Enquanto Taylor mergulhava em seus pensamentos, a beleza de Nova York no outono servia como um lembrete sutil de que, apesar das tempestades pessoais, havia sempre uma beleza inerente ao mundo ao seu redor.

Sua jornada reflexiva foi interrompida quando um pequeno grupo de fãs a reconheceu. Eles se aproximaram com entusiasmo, mas respeito, um sorriso brilhando em seus rostos. "Taylor Swift! Oh meu Deus, podemos tirar uma foto com você?" A alegria e admiração em suas vozes eram inegáveis.

Por um momento, Taylor hesitou, lembrando-se do conselho de Tree sobre manter uma baixa exposição. No entanto, vendo a genuína felicidade nos rostos dos fãs, ela não pôde evitar sorrir em retorno. "Claro, adoraria tirar uma foto com vocês", respondeu Taylor, seu coração se aquecendo um pouco com a interação.

Eles se agruparam ao redor dela, e Taylor pôde sentir a energia positiva emanando de seus fãs. As câmeras dos celulares clicavam, capturando o momento. Após as fotos, ela agradeceu aos fãs pela gentileza e continuou seu caminho, sentindo-se ligeiramente mais leve.

Após agradecer aos fãs pela gentileza, Taylor retomou seu caminho com uma sensação de leveza que logo deu lugar a uma reflexão mais profunda e perturbadora. Enquanto caminhava pelas ruas adornadas com as cores vibrantes do outono, uma inquietude começou a se instalar em seu coração. A interação com os fãs havia sido um lembrete doce do amor e do apoio que recebia, mas também serviu como um espelho, refletindo uma imagem de si mesma que ela raramente confrontava.

A fama e o sucesso haviam sido seus companheiros constantes por tantos anos, mas, naquele momento, Taylor se perguntou sobre o preço verdadeiro dessas conquistas. Como seria sua vida sem os holofotes, sem as câmeras capturando cada gesto, cada sorriso? E mais profundamente, como seria se as pessoas conhecessem a verdadeira Taylor Swift – não a estrela pop reluzente, mas a mulher que se escondeu por trás de relacionamentos fabricados, que escolheu a carreira em detrimento do amor verdadeiro, não uma, mas talvez duas vezes?

Esse pensamento a assombrava, fazendo-a questionar as escolhas que fizera ao longo dos anos. Havia momentos em que Taylor se perguntava se havia perdido parte de si mesma no processo de se tornar "Taylor Swift", a celebridade. Por trás das canções de amor e corações partidos, havia verdades não ditas e amores ocultados, escondidos sob camadas de narrativas construídas para proteger sua imagem pública.

E agora, diante da possibilidade de viver abertamente seu amor por Dianna, Taylor sentia o peso de suas escolhas passadas. A ideia de abrir mão da fama e do sucesso era assustadora, mas a ideia de perder Dianna – ou pior, de nunca ter vivido verdadeiramente esse amor – era ainda mais aterrorizante.

Enquanto caminhava, as folhas caídas sob seus pés pareciam sussurrar questões sobre identidade, amor e sacrifício. Taylor sabia que as respostas a essas perguntas não seriam encontradas nas ruas de Nova York, mas sim dentro de si mesma e nas conversas difíceis que precisaria ter com Dianna.

Ao se aproximar do Bowery Hotel, Taylor sentiu uma determinação crescente. Era hora de enfrentar não apenas a tempestade midiática que se aproximava, mas também as tempestades internas que haviam sido adiadas por muito tempo.

Amor reacendeu em Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora