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Uma hora havia se passado. Duas. Três... E a madrugada havia chegado.
Em algum momento ele ouviu que Azriel trouxera Nestha de volta para cima. Pelos resmungos e maldições, depois de uma bela queda.
E, em algum momento Feyre e Rhys apareceram também. Rhys para lhe oferecer um gole de conhaque e informações sobre o Entalhador de Ossos que parecia abatido como um animal ferido depois que Arya havia negado suas desculpas.
— Não que ele tenha se desculpado. — lembrou Cassian entre dentes.
— Ele não é como nós. — Rhys ofereceu imparcial — Nem sei se sabe como magoou Arya. Como a decepcionou. Ou como pedi desculpas.
Feyre até havia batido na porta de Arya. Pedido que a deixasse entrar para conversar com a irmã. Mas ela não abriu a porta.
Quando a hora do jantar chegou, Cassian ignorou qualquer protocolo de etiqueta e girou a maçaneta de prata, depois de muitas palavras envolvendo: Vamos lá, não vai durar trinta minutos no treino amanhã se não comer... Arya, não estou brincando, você precisa jantar... Não deixe aquele desgraçado a atingir assim... Arya, estou entrando, você já me acha um bruto mesmo, então não me importo.
Mas a maçaneta poderia ser muito bem feita da rocha que a casa havia feito morada. Pois não moveu nenhum centímetro.
Bufando e fervendo ele resolvera tomar um banho. Trocar de roupa. E então tentar de novo. E de novo até admitir a derrotar e ir procurar Az para tentar. Mas infelizmente o irmão havia saído sem ele ouvir tamanha sua distração.
Ele até tentou Nestha. Mas a mesma estava tão apagada pela exaustão do dia, que mau sentira o empurrão no seu ombro ou ouvira seu chamado.
Então as duas da manhã Cassian tentou tocar o Elo de Parceira.
E não encontrou qualquer vestígio dele. O que o desesperou profundamente.
— Arya! Abra essa porta, por favor! Eu preciso vê-la.
Arya tinha dito aquela manhã que aprendera a se desconectar de sua mente ao corpo, desde humana... E se ela tivesse ido tomar banho e acabado dormido na banheira?
A mera possibilidade atacou o coração do guerreiro tão profundo que ele começou a tremer e querer forçar a porta com mais que o ombro.
— Arya, pela Mãe, só me deixe saber que está bem. Por favor... Por favor... —ele não tinha vergonha de admitir que estava começando a implorar, com a testa na porta, e um punho fechado sob a madeira, ouvidos preparados para interceptar qualquer barulho: — Eu preciso vê-la.
O silêncio fez o peito dele se apertar de um jeito insuportável.
— Faço um acordo com você! — Qualquer coisa... Ele quase disse. Gritou.
Uma fisgada de interesse viajou pelo laço. O fazendo levar uma boa quantidade de ar para os pulmões.
Barganhas feéricas não eram brincadeira. Ele sabia que Feyre já havia versado Nestha e Arya a respeito delas, assim que as irmãs chegaram. Como precaução.
