Você gosta de sonhar? Procura um lugarzinho onde possa se imaginar nas mais diversas situações com um dos irmãos? Ou talvez um anjinho travesso? Quem sabe ainda, nas perversões mais insanas, com algum ser do submundo?
Os imagines serão divididos por...
Gostaria de dedicar este capítulo à uma leitora muito querida,
◟⚝◞
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A chuva caía impetuosamente do lado de fora, os pingos de água batiam impiedosamente contra os vidros das janelas velhas do casebre de madeira. Meu peito descia e subia descompassadamente em busca do ar, que já me faltava aos pulmões, que dor do caralho. Fisgadas atingiam meu abdômen e subiam pela espinha, causando-me arrepios que me faziam tremer.
Aquele era, definitivamente, meu fim.
As caçadas costumavam ser fáceis, quando se tinha Sam e Dean junto, nada disso aconteceria em condições normais. Mas eu acabei optando pela coisa mais idiota nesse mundo: tentar convencer Dean a ceder seu corpo à Miguel.
Por que eu fui ouvir esse anjo idiota?
Pior, por que caralhos eu virei as costas pra quem mais importava pra mim?
O pensamento de morrer ali, em condições miseráveis e sozinha acabou por consumir meus pensamentos e lágrimas desesperadas passaram a rolar por minhas bochechas. Maldito anjo, nem pra estar aqui quando mais preciso.
Havia saído em uma caçada. Quem é tolo o suficiente para fazer um pacto demoníaco? Lorraine White é! Ela queria fama e dinheiro. Até teve, mas agora, dez anos depois, as contas chegaram e ela não quis pagar. Eu estava quase lá, prestes a encontrar o demônio da encruzilhada que selou o pacto com a mulher. Havia uma coisa que eu não contava: ser farejada pelos cerberus que a vieram buscar.
Acho que era uma troca justa: a alma de uma simples atriz ser trocada pela alma de S/N S/S, a mais buscada pelo inferno. É, pra eles tava mais do que bom.
Minha barriga estava dilacerada, garras a rasgaram de um lado ao outro, deixando ferimentos enormes. Minhas vísceras estavam sendo seguradas pela minha destra, do contrário, cairiam ao chão. Minha boca já pingava sangue e os ferimentos eram graves demais. Já não tinha o que fazer.
Urrei de dor, sentindo minha consciência esvair. A visão ficou turva e, pude ver uma luz invadir minha visão.
- S/N? - Ouvi uma voz conhecida romper o silêncio, previamente cortado apenas pelos meus gemidos agonizantes de dor.
Era ele.
Meu arcanjo preferido.
Estava feliz que, pelo menos em meus últimos segundos, ele estaria comigo.
◟⚝◞
Minha cabeça doía. Muito.
Abri vagarosamente os olhos, vendo as cortinas balançarem conforme uma brisa fresca as levava consigo para dentro do quarto. Era um ambiente claro, por mais que o breu da noite dominasse o exterior. As paredes pintadas à tinta óleo, em um branco puríssimo, chegavam a refletir a luz que irradiava do lustre prateado, com pedrarias -provavelmente falsas-, pendurado sobre a cama.
