Capítulo vinte e três (23)

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Dia seguinte...
Samuel on....

Eu havia ido mais cedo para a delegacia pois estava cheio de coisas para resolver e sem contar nas investigações sobre o caso de tráfico humano que não estava avançando! Isso estava me matando por dentro.

- Pai? - Escuto a voz da minha filha e quando levanto a cabeça a vejo na porta- Passei pra te dá um oi, está muito ocupado?

- Como sabia que eu já estava aqui? - Me levanto indo de encontro a ela e beijo sua testa

- Somos parecidos nisso- Ela diz rindo- Costumava chegar cedo também

- E o Théo? - Pergunto- Como está o meu netinho?

- Sai antes dele... Daqui a pouco ele deve ir para a escola- Ela diz- Precisava resolver algumas coisas agora cedo

- E a obra como está indo? - Pergunto

Nos sentamos no sofá que havia ali.

- Está indo bem, tudo como sempre sonhamos- Ela diz sorrindo- Nunca imaginei dizer isso mas estou ansiosa pela inauguração

- Planejam fazer alguma festa ou algo do tipo? - Pergunto

- Selina disse que quer um festão- Ela sorri- Não consegui nem contestar

- Tenho certeza que farão muito sucesso por aqui, mais ainda do que já fazem - Falo

- Mas e por aqui pai- Ela fala olhando em volta-se Como anda as investigações sobre o caso do tráfico humano?

- Não anda- Digo- Não avançamos em nada nas investigações... Tudo que temos é depoimentos de familiares de pessoas que desapareceram depois de viajarem para ingressar em uma carreira de modelo... Algumas acusações sem provas e suposições

- Isso é frustrante- Ela diz- Um caso tão grande como esse não pode ser perdido pai

- Eu sei disso filha- Falo- Mas não sabemos como começar! Uma batida policial na boate ou na Agência para saber se elas tem ligação com a quadrilha só iria chamar atenção deles

- E se fossem disfarçados? - Ela diz e eu a olho- Tipo, alguém se fingir por modelo e procurar a Agência, outros indo até a boate como clientes... Para tentar descobrir algo

- Cal pensou em chamar a Jeny para ir até a Agência como modelo e fingir estar interessada, tipo uma isca- Digo e ela arregala os olhos

- Espero que ela não tenha aceitado, isso é perigoso- Ela fala- Tem que ser alguém mais experiente, alguém da polícia... Assim também para se passar por cliente na boate

- Bom, podemos mandar q Samantha ou a Eleonora como modelo de fachada- Digo

- Eleonora é conhecida como policial em muitos lugares, seria descoberta- Ela diz- Ideias seria a Samantha já que é nova na cidade e no mundo policial... Aliás, não gostei nada de saber que ela vai trabalhar aqui

- Você já conhecia ela? - Pergunto confuso

- É uma longa história pai, mas deixa isso pra lá- Ela diz

- Acho que seria bom mandá-la, ela não levantaria suspeitas- Digo pensativo

- Tem certeza pai? - Ela pergunta preocupada- Não confio nela, você tem que ficar de olho nela

- E quanto a boate? - Pergunto

Eu gostava dela dando sua opinião nas coisas da delegacia... Queria muito que ela voltasse a trabalhar com a gente.

- Seria bom mandar um homem e uma mulher- Ela fala pensativa- Ou dois de cada seria até melhor

- Fabiano e Jorge? - Sugiro

Minha vida em um infinito- Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora