Capítulo Quatorze (14)

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Cal on...

- Eu imaginei que ele reagiria mal com isso- Digo sentado em minha cadeira! Samuel estava me contando sobre Érick ter ido a casa dele hoje e não ter gostado nada da proposta que fiz a Jeny- Eu não sei onde estava com a cabeça de fazer essa proposta pra ela, se algo acontecesse com a Jeny, a mãe dela,os irmãos,o Érick e futuramente os filhos não iriam me perdoar! Eu não iria me perdoar

- Tenho certeza de que vamos achar outra solução pra esse problema- Samuel diz

- Com licença! - Vejo Andréia abrir a porta depois de bater- Samuel, sua filha Allhy está aí querendo falar com o senhor

- Manda ela entrar Andréia- Diz ele! Andréia sai da sala e em seguida Allhy entra fechando a porta e se sentando ao lado do pai.

- Me diga que veio pedir pra voltar a trabalhar aqui? - Digo sorrindo e a mesma ri

- Nada disso- Ela fala- Vim falar uma coisa que vi e achei suspeita! Acho que seria bom pra vocês saberem

- Então fale- Digo

- Eu matriculei o Théo na escola hoje e ele vai começar as aulas depois de amanhã! Estava voltando com ele da loja de materiais quando parei no sinal vermelho e vi uma coisa suspeita- Ela diz e olha para Samuel- Vi aquele cafetão que o senhor me mostrou a foto mais cedo junto com um outro cara parados em frente aquele galpão desativado que fica atrás a boate nova que ele abriu

- Eu contei pra ela sobre a investigações e as nossas supeitas- Samuel explica

- Bom, fiquei observando por um tempo até que vi um caminhão baú se aproximar... Eles abriram as portas e o caminhão entrou dentro daquele galpão- Allhy diz- Achei bem estranho e suspeito, ainda mais depois do outro cara ficar olhando em volta para ver se alguém estava vendo toda a cena

- Não sabia que aquele galpão também pertencia a ele- Digo

- Me pareceu que sim, ou talvez alugou- Ela fala- Os dois estavam cautelosos demais e acho que tinha coisa grande naquele caminhão, algo que sujaria a ficha deles pra sempre... Pelo menos eu acho né, pelo cuidado que eles estavam tomando e pelo caminhão enorme, coisa pequena não era

- Bem estranho mesmo- Samuel fala pensativo- Temos que fazer uma busca naquele lugar também

- Obrigada pela informação Allhy- Digo- Vamos mandar policiais ficarem de tocaia lá também

- Está vendo, até mesmo quando você não quer, você acaba atuando como policial- Samuel fala sorrindo- Tem certeza de que não quer voltar filha? Sua ajuda e sua percepção será muito útil

- Seu pai tem razão Allhy- Falo e ela me olha- Suas habilidades como policial são inconfundíveis e difícil de ser achar em outros

- Obrigada pelos elogios mas o meu tempo aqui já acabou- Ela diz de levantando - Tenho que pegar o Théo que está com o Chris

- Ele deve tá que nem pinto no lixo nessa dele havia-se Samuel diz rindo- Ele ama esse mundo, acho que o sangue policial está na veia mesmo

- Ainda mais que o Chris foi levar ele pra ver os cães que ele ama também- Allhy diz- Aliás eu fiquei indignada que colocaram os cães farejadores aqui depois que eu já tinha saído do departamento... Ninguém nunca atendeu os meus pedidos para ter eles aqui

- Se tivesse ficado mais um tempo com a gente, os seus pedidos seriam atendidos e não os do Chris- Respondo rindo

- Quer dizer que foi ele que convenceu? - Ela cruza os braços rindo- Chato do jeito que é não dúvido nada

- Já que eles estão vendo os cães, vou te levar até lá- Samuel diz também se levantando

- Até mais Cal- Allhy fala acenando

Minha vida em um infinito- Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora