FETISH TALE'S

06

Assim que cheguei em casa me dirigi até a nossa sala escura, a luz estava baixa e ela já se encontrava ajoelhada me esperando, segui até a cômoda e peguei uma venda, fui até ela e pus sob seus olhos.
- Levante - Disse enquanto segurava sua mão para ajudá-la. Ela levantou e eu a guiei até a cama e a empurrei. Parei um instante para observar a obra de arte que era a mulher que estava na minha frente e após constatar que eu era o cara mais sortudo do mundo, puxei seus pés para perto das algemas e os prendi, logo depois fiz o mesmo com seus braços e me levantei, novamente fui até a cômoda e retirei de lá três velas, azul, rosa e roxo pastéis, na minha opinião nem Leonardo Da Vinci poderia fazer uma obra tão perfeita quanto a que irei fazer agora.
Fui em direção à cama com as velas em uma mão e um isqueiro na outra, podia ver os seios dela excitados por baixo daquela lingerie de renda branca e o corpo arrepiado por conta do ar condicionado. Deixei as velas e o isqueiro na ponta da cama e subi até perto do seu rosto para dar um beijo com toda a minha devoção, assim que o meu pulmão já queimava pela falta de ar, me separei de seus lábios e peguei uma das velas. Acendi o pavio e posicionei meu braço a mais ou menos 60 centímetros de distância do seu corpo, quando a primeira gota escorreu e tocou seu corpo a vi arquear e soltar um gemido contido, continuei pingando sob seu busto e aumentei a distância para a cera atingir seus seios, assim que a primeira vela acabou, busquei a outra com a mão e acendi, pinguei por seus braços e assisti à sinfonia mais perfeita que qualquer ser humano já ouviu. Com a terceira passei sob suas pernas e ela se contorceu enquanto imprensava uma perna contra a outra, após a última vela chegar ao fim, fui de encontro a sua boca enquanto tateava seu corpo com minhas mãos para ver a textura que havia sido formada. Quando me separei dela, fui até a cômoda buscar a nossa polaroid para fotografar aquela obra-prima que iria direto para a nossa coleção, e assim que bati a foto, soltei seus braços e pernas e retirei a venda, peguei a foto que acabava de ter sido impressa e estendi para ela, que me olhou com um sorriso e disse:
- Ficou bem bonito - acompanhei o seu olhar descendo para o próprio corpo e suas mãos tocando a cera grudadas sob seus seios.
- Vem aqui - a chamei e prontamente a abracei quando ela veio até mim, estendi a mão até o criado mudo e peguei um óleo de massagem para ajudá-la a tirar a cera.