Episódio 13

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— Ela disse isso mesmo? Noiva? – Vitória questionou Guilherme.

— Sim, ela disse! – ele responde antes de soltar um suspiro – Vitória, a Sn é minha noiva e em pouco tempo nós iremos nos casar. – ela o encara como se ele fosse de outro mundo.

O que não deixa de ser uma possibilidade...

— Desde quando? – cruzou os braços lhe encrando.

— Desde que eu me apaixonei por ela! – Arthur segura o riso e desvia o olhar para piscina. É óbvio que ele sabe a verdade.

— Está me dizendo que você, eu digo VOCÊ se apaixonou? Há! – riu sem humor – Que piada! E por que não me disse nada?

— Porque eu quis manter em segredo, por causa da mídia.

— Você nunca se importou com a mídia, mas tudo bem. Espero que o casal seja muuito feliz! – me dá um olhar mortal e depois sai batendos firme os saltos no chão. Achei até que iria afundar.

Guilherme passa as mãos pelos cabelos em frustração e me encara:

— Pensei que ia ficar no carro! – diz irritado. Oh dó, acho que atrapalhei algo!

— Achou mesmo que eu iria deixar meu noivo querido aqui sozinho? – digo ironizando.

— Não precisa fingir, o Arthur sabe, e sua atuação é péssima!

— Nunca ouviu falar em ironia não? – me sento no banco do balcão do mini bar que parecia um quiosque – Moço tem wisky?

— É claro que não! – Guilherme responde por ele.

— Estou falando com ele, não com você! – ele revira os olhos.

— Você bebe? – Arthur pergunta em surpresa.

— Não exatamente. Apenas quando eu estou nervosa em nível explosivo ou querendo matar alguém. – jogo um olhar para Guilherme e Arthur ri.

— Você quem acaba com a minha amizade e acha que tem o direito de ficar nervosa?

— Oh! Mil desculpas se eu acabei com a sua... "Amizade". – digo ironizando – Guilherme olha aqui, eu não estava querendo estragar seu lance ou o que for com essa mulher. Fique a vontade para fazer o que quiser com seu amorzinho, eu não me importo! Pelo menos me deixasse em casa, eu fiquei assando naquele carro.

— Você quem não quis entrar! – argumentou.

— Porque você disse que era rápido! – argumentei irritada – Olha, essa é a última vez que eu confio em você!

— Vocês têm muito tempo para resolver isso, agora vamos comer pois eu estou morto de fome! – Arthur se intromete. – Se quiserem ir tendo essa DR no caminho, fiquem a vontade mas eu preciso comer!

— Eu não tenho um lance com a Vitória! – Guilherme retruca ignorando Arthur– Ela é minha amiga. – reviro os olhos.

— Você é tapado ou o que? Amiga? Amiga? – solto uma risada.

— Sim! Eu sou apenas amigo dela, ou era. Nunca tivemos nada.

— Você é um idiota! – digo estressada.

— Eu sou o idiota? – riu sem humor.

— Arthur por favor, dá um soco nele por mim. Não quero ser presa por agredir meu futuro noivo, mas o nível de intimidade de vocês permite tal ato. Faz esse favor?

— Eu bem que queria, mas sem comida, não rola! – Arthur diz dando de ombros.

— Então leva ele para a beira da piscina que eu afogo! – digo  amarrando meu cabelo e subindo as mangas inexistentes do vestido enquanto Arthur ria descontroladamente.

Casamento por Contrato - Pain GuizinOnde histórias criam vida. Descubra agora