QUIETA

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Ontem eu pedi para Rue ficar longe e disse que queria ficar em paz e ela parece que entendeu isso e parou de me perturbar finalmente

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Ontem eu pedi para Rue ficar longe e disse que queria ficar em paz e ela parece que entendeu isso e parou de me perturbar finalmente.

Estou no corredor conversando com uma menina,ela me chamou pra sair e eu aceitei,só espero que a Rue não faça nada para acabar com mais um encontro meu.
A menina que eu nem lembro mais o nome coloca as mãos no meu ombro e se aproxima de mim, sem saber o que fazer,eu olho para o lado e vejo a Rue que está passando e acaba olhando pra nós. Já imagino que ela virá até a gente para acabar com meu encontro,mas não, ela só olha e sai andando....estranho.

Cheguei na sala e Rue já estava lá,primeiro que todo mundo,o lugar que ela senta é do meu lado,mas hoje ela está sentada lá no fundo longe de mim.

Acho melhor assim,ela em um canto e eu em outro,assim não preciso aturar sua chatice.
As aulas foram passando e a Rue não falou um A, ela ficou quieta todas as aulas quieta e nem olhou pra mim.

Assim que as aulas acabaram eu decidi ir falar com a Rue

-Rue — falo seguindo seus passos e ela nem se esforça pra me olhar — Rue,estou falando com você

-o que você quer? — ela para e me olha  — pediu paz e estou te dando paz

- eu queria saber se está bem,você nem comeu nada hoje — digo me preocupando

-eu estou bem, era só isso? Agora pode ir — se vira e volta a andar

-Não, você não está bem! Você mal me olhou hoje, nem falou comigo ou encheu o meu saco

-você tem sofre por perca de memória? —ela pergunta e eu a olho confusa negando — acho q sim,pois foi você que disse para eu me manter distante de você

-eu sei, eu sei,mas eu não consigo ficar longe de você,por mais que eu tente eu não consigo,eu gosto de você me perturbando e enche do o meu saco. Agora que eu descobri que você é a minha paixonite de infância e a minha melhor amiga, eu quero recuperar o tempo perdido,pois foram vários anos

-posso pensar no seu caso, eu continuarei a te perturbar,encher o seu saco — sorri — e eu não deixarei nenhuma garota chegar perto de você,pois você ainda é meu — diz e se aproxima — entendeu?

-sim, eu entendi — digo nervoso

Rue deixa um selinho demorado em meus lábios e me olha sorrindo

- não quero que saia com aquela menina de hoje mais cedo — como ela ...ah claro, não tem como ela não saber, com certeza alguém falou pra ela

-e se eu quiser sair com ela? — pergunto

-ela vai aparecer morta no outro dia e você preso na minha casa — diz e eu dou risada esperando a sua também,mas ela não me acompanha

-isso não é verdade né? —pergunto em dúvida

-saia com ela para você ver — diz fria e sai me deixando confuso

Não irei duvidar da capacidade da Rue, ela sempre foi meia doidinha da cabeça e eu não posso duvidar de que ela seja capaz de matar alguém só por que essa pessoa saiu comigo.

[...]

Acabei de chegar em casa e dou de cara com a mamá, eu estava evitando falar com ela,pois ainda estava chateado por ela ter escondido a Rue de mim.

-precisamos conversar — ela diz

-agora não mamá —tento fugir mais uma vez

-agora sim Ravi — diz e eu me sento no sofá

-diga — falo assim que eu me sento no sofá

-me desculpa, eu não tive escolha...se eu falo dela pra você antes daquele nojento ser preso, você poderia ter sido morto, o monstro do Thim iria matar você,ou tentar pelo menos assim como ele fez com a Rue — fala e meus olhos se arregalam

-quem é esse? e porque ele tentou matar a Rue?

-filho, isso você precisa perguntar a ela,pois são coisas pessoais que só ela pode te responder

-tudo bem — me levanto

-eu só queria me desculpar mesmo,não queria que me visse como uma  péssima mãe

 -isso nunca mamá, você é e sempre será uma boa mãe — me aproximo dela e lhe dou um abraço

-obrigado filho, eu te amo

-eu te amo mamá

(sem revisão)

RAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora