Ravi, filho dos pais mais famosos na cidade, é um menino bem quieto e na dele, a não ser com os irmãos que ele causa. O menino de 20 anos estuda em uma das melhores faculdades da sua cidade,longe do irmão gêmeo Ravi vive uma vida meio complicada, on...
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Quatro meses depois, Rue e eu estávamos firmes e fortes no nosso relacionamento, o único problema é que brigávamos de mais, depois que tivemos a última briga e a Rue disse que se arrependeu de ter aceitado o meu pedido de namoro nós estávamos meios distantes e eu acho que ela está me escondendo algo.
flashback on
-Porque você estava dando mole pra quele homem Rue? —questionei
-dando mole? nós só estávamos conversando
-eu não acredito nisso, ele estava dando em cima de você e o que você fez? NADA! — faleiaumentando a voz
-abaixe esse tom para falar comigo, quem você acha que é parar levantar essa voz pra mim!! — falou brava — não aguento mais você e esse namoro, vivemos brigando e nunca estamos bem, eu deveria ter dito não para o seu pedido de namoro
-porque não pediu então? Já que não quer mais ficar comigo e quer tanto ficar nessa vida de solteira, que fique — falei puto
-para de ser infantil Ravi, não precisa disso tudo
-disso tudo? você que estava dando mole para outro, você que disse que não aguenta mais esse namoro e que não deveria ter aceitado o meu pedido
-não quero discutir com você, não vale a pena conversar com alguém que não entende das coisas e que nunca irá evoluir
-vai se foder Rue, você não pode simplesmente dizer que eu nunca irei evoluir, quem não evoluié você
-não manda eu me foder não, pra voar na sua cara falta pouco
-voa, pode voar a vontade, não irei encostar um dedo em você, vai que você decide me denunciar e arrancar dinheiro de mim — falei de cabeça quente
-vou embora antes que eu faça alguma merda — pegou sua bolsa e saiu de casa e ainda levou o Choco
flashback off
Estava deitado com o Choco na cama enquanto esperava Rue terminar de se trocar para irmos ao médico, pois ela passou mal nessa madrugada e decidimos ir ao médico para ver o que era, ela achava que poderia ser um filho e se for eu infarto, sou muito novo ainda.
-estou pronta, vamos? — perguntou sem me olhar
-vamos —me levantei com Choco no colo
Entramos no carro e o silêncio foi reinando até o hospital, só dava para ouvir o barulho do ar condicionado e mais nada.
-Acho que estou grávida — Rue soltou de repente
-OI? — perguntei assustado
-Acho que teremos um filho — falou mais uma vez — e estamos indo no médico para fazer um exame de sangue e ver se estou grávida mesmo
-Porra — coloquei as mão na cabeça assim que paramos no farol — você não tomou a pílula no dia certo? — questionei assustado
-tomei, mas teve uma vez em que eu esqueci...eu estava tão cansada que acabei esquecendo
-não estamos prontos para ter um bebê agora Rue, o que vamos fazer?
-eu não sei, só sei que se eu estiver grávida e você não quiser assumir pode deixar que eu cuido do bebê sozinha
-nem pensar, você não fez ele sozinho, eu preciso assumir a minha responsabilidade e tomar um rumo na vida
Rue apenas me olhou e depois o silêncio voltou a reinar naquele carro. Quando chegamos no médico ficamos sentados esperando para ser chamados uns 20 minutos.
-Senhorita Natally Rue — um médico a chama e nos levantamos o seguindo até a sala — bom dia
-bom dia — respondemos juntos
-senhorita Natally, a senhora pode deitar na maca por favor? — o médico perguntou
-apenas Rue por favor — falou sorrindo e se deitou na maca
O médico começou a fazer o procedimento para ver se ela está grávida ou não. Ele passa um gel na barriga da Rue, mas nós não conseguimos ver nada.
-e aí doutor? — perguntei ansioso
- você não está grávida Rue — diz simples e eu respiro aliviado
- obrigado doutor — respondeu meio pra baixo, levantou se arrumando e se despediu para irmos embora
Estávamos dentro do carro já chegando em casa e o silêncio continuou o mesmo da ida. Quando ia estamos em casa Rue e eu fomos até o quarto para ela colocar um chinelo e eu fui apenas acompanhar ela.
- você queria estar grávida? — perguntei curioso
Ela ficou um tempo em silêncio e depois me respondeu — sim...eu queria muito ser mãe, talvez eu não tenha muito jeito para ser mãe,mas eu gostaria. E você?
- eu quero ser pai, mas não agora...acho que eu não estou preparado pra isso e nós estamos nos estranhando ultimamente e acho que um bebê talvez as coisas ficariam pior, pois iríamos estar sempre brigando perto dele e eu não quero passar esse mundo de brigas para meu filho ou filha no futuro.
-você tem razão...e eu acho que devemos parar de brigar, ou pelo menos tentar, pois brigamos pelas coisas mais bestas do mundo — falou meio triste
- me desculpa por vivermos brigando e ser sempre por minha causa... — falei me culpando
- ei, você não brigou sozinho, eu revidei suas provocações
- eu não deveria ter ficado com ciúmes por conta daquele homem que você estava conversando quando brigamos pela última vez. Acho que o fato dele ser mais bonito que eu, ser moreno e estar dando encima de você, me fez cogitar de que ele tenha chance e de que você me largue na primeira oportunidade
- Ruivo, entende uma coisa, eu não irei te trocar e nem te largar para ficar com outro homem, sou obcecada por você desde nova e eu nem gosto de morenos...pra ser sincera eu prefiro os ruivos, os não, O Ruivo
- é mesmo? Você prefere o ruivo...e que ruivo é esse em?
- ele se chama Ravi, ele foi meu amigo de infância e agora é o meu namorado...ele fode muito bem, claro eu que ensinei e ele é um fofo comigo. E você, tem namorada?
- tenho...uma doida aí, pensa em uma mulher surtada...é ela. Rue é o nome dela, mas prefiro chamá-la de linda ou amor, na verdade eu uso mais o amor para provocar ela na hora em que nos deitamos....
- A sua namorada, a tal da Rue...pediu pra te dizer que ela quer um beijo
-fala pra ela que não precisa nem pedir — me aproximei dela segurando sua nuca a trazendo para mais perto e juntei nossos lábios.