- Capitulo trinta

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- A passagem... – Rebecca montou no cavalo. – ABRAM O PORTÃO. – ela gritou. – Eu vou buscá-lo – Rebecca saiu em disparada com o cavalo em direção a floresta. Ela sabia que aquele lugar era muito perigoso para uma criança sozinha e sem habilidades. Ele poderia cruzar com algum animal selvagem ou pior humanos mal intencionados.

                     

Rebecca corria com seu cavalo pela floresta, seu maior medo era que Lars encontrasse algum criminoso. Sua cabeça girava entre mil coisas que poderiam acontecer com o menino e todas terminavam na grande culpa que sentia por ter sido uma péssima pessoa com ele. Ela o amava, não tinha duvidas, mesmo sendo a copia fiel do pai, ela o amava. Talvez não soube demonstrar corretamente e o fato de ter medo de cobrar demais dele, acabou fazendo com que ela não cobrasse e assim aparentasse sua falta de interesse nele. O fato de Lars ser recluso também não ajudava muito, nenhum dos dois se aproximava e no fim ele se magoou. A culpa, o medo e o desespero de que algo pudesse ter acontecido com o menino caiam sobre as costas de Rebecca. Se arrependia também de ter dito aquelas coisas para Freen, no momento de raiva acabou magoando sua amada e começou, inconscientemente, a se comprar com seu pai. O medo de ter também se tornado um monstro fez com que os olhos de Rebecca queimassem e algumas lagrimas caíssem. A morena passou rapidamente a manga de sua blusa no rosto para secar as lagrimas.

                     

Quando chegou mais próximo a saída da passagem secreta do castelo, podia ouvir algumas pessoas rindo e conversando. Pela altura da voz e a gargalhada grotesca, eram homens. Pediu internamente para serem lenhadores de York, mas sua intuição de anos de batalha dizia que eles não eram. Desceu de seu cavalo, com suas duas espadas, uma de cada lado e caminhou até eles.

                     

- Bom dia senhores – os cumprimentou. Olhou ao redor para vê se encontrava Lars escondido por ali. Com os homens bem próximos a saída, ele com certeza não deve ter conseguido passar.

                     

- Bom dia – um deles falou de pouco caso. – Não estamos interessados em seus serviços, já estupramos uma na estrada hoje cedo. – Rebecca trincou o maxilar e sua mão apertou fortemente o cabo de sua espada.

                     

- Eu vim lhes pedir uma informação. Gostaria que me ajudassem a chegar ao rio mais próximo. – Os homens se entreolharam e sorriram com malicia.

                     

- Eu posso fazer isso. – um deles se propôs.

                     

- Não! Eu posso – o outro entrou na frente. No fim todos eles estavam de pé.

                     

- Todos podem ir se quiserem – A morena falou cordialmente, mas por dentro queria encravar a espada em cada um deles. Quando os homens começaram a se levantar um barulho de galho quebrando lhes atraiu a atenção. Rebecca sabia o que era e temia o pior, não por ela, mas por Lars. Seriam cinco contra uma, por isso não hesitou em desembainhar sua espada.

                     

- Corra Lars! – ela gritou e ouvi passos rápidos. Um dos homens começou a seguir os passos e Rebecca avançou nos outros quatro, com suas duas espadas nas mãos.

                     

- Matem a puta! – um deles gritou.

                     

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶• ตัวตนที่ผิดพลาด (Vision)Onde histórias criam vida. Descubra agora