- Capitulo um

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Oieeee o/ Gostaria de pedir a você que está iniciando a leitura ou relendo novamente, por favor não deixar de favoritar a fic , não deixe de comentar

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Naquela manhã Freen levantou-se sentindo diferente, uma sensação de que algo aconteceria lhe acertou em cheio. Depois de fazer seu ritual matinal, ela partiu para tomar seu desjejum com seus pais. Sehun e Jisoo, Conde e Condessa da cidade de Toledo. Sua dama de companhia, Charlotte Austin, puxou sua cadeira para que ela se sentasse. Sua irmã Nam já estava sentada a mesa. Ela era mais nova que Freen, mas sua aparência era de uma mulher mais velha, o que deixava Freen um pouco enciumada, mas nunca desejaria mal a sua irmã.

- Durante a semana teremos o torneio de Justa — Sehun falou.

- Eu odeio esse esporte, é tão violento e brutal. — Freen reclamou. Ela via esse esporte como dois animais tentando se derrubar de cima de um cavalo.

- Você terá que ir — Sehun falou e Freen fez uma careta, causando uma crise de risos na irmã

- Não faça isso — Jisoo a repreendeu.

- Mas por que não Nam? — Freen apontou para a irmã que ainda ria.

- Ela irá com você. — Sehun falou tranqüilo molhando um pedaço do seu pão de milho no vinho tinto.

- Eu não quero ir — Freen rebateu

- Será bom minha filha. Haverá muitos nobres, cavaleiros, Duques, membros importante das cortes. Vocês vão — Sehun falou firme. Freen não tendo outra solução, aceitou de mal grado a decisão do pai.


(....)


Do outro lado da cidade, os nobres competidores chegavam as suas locações no grande terreno onde aconteceria a competição de Justa. Rebecca chegava com sua amiga/serviçal e com seu irmão, Richie, desmaiado dentro da carroça.

- Finalmente chegamos — Engfa se espreguiçou descendo do cavalo.

- Levamos quatro dias de viagem. — Rebecca desceu do cavalo — Se ganharmos essa competição passaremos diretamente para as quartas de finais na competição de York — Rebecca começou a retirar as coisas de cima de seu cavalo, enquanto Engfa fazia o mesmo com as coisas da carroça.

- Seu pai irá estar em Paris? — Engfa perguntou com medo do Duque de Florença, meu pai.

- Creio que não, ele foi chamado para ajudar o País de Gales, penso que deva estar em campo. — Rebecca pegou uma garrafa d'água e derramou sem pena no rosto de seu irmão.

- O que...mas que... Sua bastarda — Richard reclamou.

- Pare de reclamar e faça algo útil. Passou a noite inteira bebendo e ainda desmaiou no chão. Engfa e eu tivemos que te carregar para a carroça. — Rebecca deu um tapa na cabeça do irmão. Ele se levantou a contra gosto e foi ajeitar a armadura.

- A nova armadura ficou boa? — Engfa voltou a medir o corpo de Rebecca.

- Sim perfeita, você tem uma ótima mão para ser uma ferreira.

- Aprendi com meu pai, você sabe. Quando você não precisar mais dos meus serviços de acompanhante talvez eu vire uma ferreira e more num local afastado.

- Ainda sonhando com seu príncipe encantado? — Rebecca perguntou debochada. Engfa fez uma careta e Rebecca gargalhou.

- E você acha que vais encontrar seu príncipe? — Engfa perguntou da mesma forma, mas Rebecca nada falou — Ou princesa? — Engfa falou baixo, mas Rebecca ouviu. Engfa deu uma breve corrida para se afastar de Rebecca, ela conhecia a fúria da mulher de olhos verdes.
                                
    
                   
Rebecca continuou ajeitando as coisas, enquanto pensava no que Engfa havia dito. Ela sabia que seria impossível, nenhuma donzela iria se interessar por ela, até porque o fato de ser mulher não ajudava muito. Rebecca descobriu seu interesse por mulheres aos quinze anos, quando ela viu uma mulher desconhecida tomando banho nua, num riacho, durante o verão. Desejou ardentemente a mulher por meses, mas se torturava por ter tais pensamentos pecaminosos. Até que no verão seguinte, ela voltou ao riacho e a mulher novamente tomava banho lá. Dessa vez Rebecca se sentou a pedra e observou a mulher. Ela estava numa distancia segura a mulher não poderia vê-la. Quando a mulher terminou seu banho, Rebecca a seguiu até a cidade, onde descobriu que ela morava num prostíbulo. Foram mais alguns meses de tortura, até que resolveu se abrir com Engfa, que pediu a um dos empregados que levasse uma carta de Rebecca até a mulher. Na carta Rebecca assinou como Richard, quando elas marcaram o encontro, Rebecca observou a mulher esperar seu irmão na floresta de longe. Quando a mulher decidiu ir embora Rebecca também iria, mas foi pega de surpresa pela mulher que sabia da sua presença. A mulher que se chamava, Angelina, ensinou Rebecca coisas que ela nunca mais esqueceu. Angelina foi seu primeiro amor, foram dois anos sustentando a puta, até que um dia Rebecca a viu entrar em sua casa com três homens e se viu de coração partido, afinal a mulher dizia que depois dela nunca mais se deitará com nenhum outro homem. Ao passar por essa terrível decepção amorosa se deitou com algumas serviçais do seu castelo, evitava falar de casamentos e sempre que seu pai tentava propor algum, ela logo se esquivava.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶• ตัวตนที่ผิดพลาด (Vision)Onde histórias criam vida. Descubra agora