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Eles discutiram sobre o destino de Jaime Lannister e a guerra no conselho de guerra de Robb. O ódio de Roose por Raenera havia crescido. Lady Raenera olhou ao redor do acampamento quando os corvos chegaram. Ela foi até sua barraca. Já se passaram semanas desde que ela enviou as cartas em segredo. Eles mudaram de acampamento duas vezes nesse período. Ela não queria ver a cabeça dele em espinhos ou um destino pior que isso.
Meistre Davith recebeu as cartas e um pacote. Ele foi até a tenda dela fazendo com que alguns homens que estavam no acampamento olhassem para ela. Eles já a tinham visto receber uma carta antes, mas nenhuma outra carta ou pacote além da espada do pai de Robb. Ela acenou com a cabeça em direção a uma mesa onde colocar as cartas e o pacote que foram endereçados a ela. Davith saiu com a cabeça inclinada. Ela caminhou até as letras brincando com o colar de estrelas que Robb havia lhe dado. Raramente saía de seu pescoço. Ela sentou-se para abrir as cartas. Ela abriu cada uma das cartas olhando para os selos da casa e a cada resposta que passava, lágrimas começaram a cair de seus olhos roxos. Ela sabia que isso aconteceria, mas não conseguia se preparar para ser tratada como:
"Sua Graça, Rainha Raenera Targaryen, primeira de seu nome, Rainha dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhora Regente dos Sete Reinos; Protetora do reino. Deuses, o que eu fiz?" Raenera murmurou.
Todas as cartas diziam quase a mesma coisa; expressando interesse nela e em sua reivindicação ao trono e expressando como eles querem conhecê-la e ver o último Targaryen restante em Westeros. Catelyn, bem, ela não sabia onde Catelyn estava. Robb estava em seu conselho de guerra junto com o tio dela. Starlight estava com Greywind no conselho de guerra. Arya estava praticando luta de espadas com um dos soldados Umber e Gendry. Sansa estava conversando com Pequeno Jon Umber, eles estavam flertando. Todos em quem ela podia confiar essas informações estavam longe dela. Isso estava começando a ser demais para ela. Sim, ela sabia que esse era o resultado provável do envio daquelas cartas, mas isso era demais até para ela. Sua mão torceu o pingente de seu colar. Ela estava tentando liberar a energia nervosa que a rodeava. Ela chegou à última carta. A última carta que foi amarrada foi um pacote. Veio de Porto Real, ela percebeu pelo selo da carta.
«Raenera, Vossa Graça,
É com grande prazer que meus pássaros me trouxeram a notícia de que você, minha querida, percebeu plenamente o seu lugar neste grande jogo. Estou ansioso pelo seu reinado. Quando você tomar Porto Real, tenho um presente para nossa nova rainha. O pacote é um presente da pessoa que queria te conhecer. O nome dele é Illyrio.
Lorde Varis.»
Raenera jogou a carta nas chamas observando-os dançar enquanto pegava fogo. Ela respirou fundo antes de abrir o pacote que continha uma bolsa de couro marrom claro e macio. Dentro da bolsa havia três ovos de dragão de pedra e uma coroa. Raenera tirou a coroa da bolsa. A coroa parecia feita de ferro com três dragões soprando fogo de um grande rubi. O peso do significado da coroa invadiu lentamente sua mente. Então ela tirou os ovos da sacola estudando-os. A primeira era de cor azul meia-noite, com pedaços de prata. O próximo era de uma rica cor roxa com ouro revestindo cada escama. O último era de cor cinza prateado com vermelho forrando cada escala. Ela podia sentir o calor irradiando dos ovos.
