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O dia do nome de Raenera finalmente chegou. Starlight estava aconchegada em uma cadeira perto de uma mesa, observando duas criadas ajudarem sua patroa a se preparar para o dia. Depois de ajudá-la a se despir, Raenera abaixou-se lentamente em uma banheira que havia sido trazida e cheia até a borda com água quente e fumegante.
"Minha senhora, está muito quente!" A empregada mais jovem exclamou.
"Evelyne, ela faz isso toda vez que toma banho", explicou a empregada mais velha calmamente.
“Obrigada, Luciya”, disse Raenera enquanto a empregada mais velha movia o cabelo para descansar no topo da cabeça.
Luciya era babá de Raenera desde bebê e ao longo dos anos formou-se um forte vínculo, semelhante ao de mãe e filho. Ela deixou seus músculos relaxarem lentamente sob o calor da água. Ignorando as empregadas que se movimentavam pela sala; preparando o vestido e outras necessidades do dia, arrumando a cama, limpando o quarto e certificando-se de que o fogo da lareira estava apagado. Embora ela pudesse ouvir Evelyne reclamando com preocupação sobre a água queimando a pele de Raenera.
Depois de um tempo, ajudaram Raenera a sair da banheira. Evelyne engasgou chocada, certa de que Raenera havia queimado a pele; não havia uma única marca em sua pele por causa da água quase fervendo. Sua pele estava tão pálida quanto antes de ela entrar no banho. Luciya rapidamente repreendeu Evelyne baixinho. Raenera poderia jurar que ouviu Luciya murmurar as palavras “O fogo não pode matar um dragão”
Luciya e Evelyne rapidamente se prepararam para vesti-la para o dia. O vestido lembrava a cor do pôr do sol com corpete rosa decorado com folhas e flores douradas e pássaros bordados. O corpete chegava a um ponto e descia até uma saia de seda dourada e cetim, uma obra-prima da moda sulista. Eles então começaram a trabalhar em seu cabelo, criando uma linda trança entrelaçada de três fios prendendo pequenas flores rosa e laranja em seu cabelo como alguns retoques finais. Terminando pouco antes de uma batida ecoar pela sala.
"Quem é esse?" Raenera chamou curiosamente.
"Lorde Varys, minha senhora", respondeu Lord Varys.
Raenera correu até a porta com um enorme sorriso no rosto, Starlight seguiu obedientemente sua amante a cada passo do caminho. Varys olhou para ela com um choque mal disfarçado; ela parecia tão real quanto sua linhagem. Ele fez sinal para um homem atrás dele carregando uma caixa de madeira de tamanho médio, acenando para que ela fosse trazida para a sala. Ela correu até ele, ansiosa para abri-lo, sem se importar com a presença das criadas e dos poucos criados que ainda estavam no quarto. Lord Varys aproximou-se dela, colocando a mão suavemente em seu braço de maneira restritiva.
"Eu esperaria para abri-lo quando você estivesse sozinha, Lady Raena."
"Você está certo. Talvez você gostaria de me acompanhar em um passeio no jardim com Starlight e talvez até o corredor para quebrar meu jejum?" Raenera perguntou educadamente a Lord Varys.
