Um hooligan e seu cavaleiro (TRADUÇÃO)

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À medida que as horas da manhã passavam, Lloyd jazia no chão, miseravelmente. Ainda chovia forte, muito menos do que antes, mas o suficiente para que ele pudesse pegar um resfriado se tentassem enfrentar o aguaceiro. 

Enquanto o jovem herdeiro descansava mal-humorado na terra, Javier olhou para o pescoço de seu mestre, os hematomas eram mais visíveis agora. Ele não tinha certeza do que aconteceu antes de chegar, mas a exaustão de Lloyd ainda era aparente mesmo depois de uma noite inteira de descanso. Ele desejou que eles pudessem simplesmente correr para a propriedade Frontera, Acros e Marbella sem dúvida ficaram muito preocupados a noite toda por eles. Infelizmente, tudo o que podiam fazer era esperar.

Depois que Lloyd acordou e soltou um bocejo irritantemente alto, Javier pegou o casaco de volta, privando o jovem senhor de seu travesseiro. Não era muito, mas o jovem herdeiro apreciava algo macio para se deitar. O chão frio e irregular não estava ajudando suas dores. Expressar qualquer reclamação sobre estar desconfortável o deixaria sujeito à zombaria, considerando que seu cavaleiro não teve a chance de dormir, mas ele estava irritado com a mesquinhez do cavaleiro o suficiente para fazer beicinho e olhar furioso.

Eventualmente, ele não aguentou mais a quietude e o silêncio e sentou-se abruptamente.

Javier ficou imediatamente nervoso. "O que é?" Ele perguntou, com as sobrancelhas ligeiramente franzidas.

"...Estou entediado." Ele resmungou, cutucando a terra.

Javier revirou os olhos e deixou sua postura relaxar. Ótimo, o que o jovem herdeiro faria para saciar seu tédio? Esperançosamente, nada estúpido. Ele não poderia ficar parado por apenas algumas horas?

Nas últimas semanas, ele se esforçou para compreender a impaciência de Lloyd e, surpreendentemente, obteve algum sucesso. Lloyd tinha que se ocupar constantemente com alguma coisa, o herdeiro odiava o que Javier pessoalmente chamava de “tudo o que está no meio”. Ao caminhar de um local de trabalho para outro, isso irritava visivelmente o jovem senhor, era como se ele quisesse que tudo acontecesse mais rápido de alguma forma, ele olhava de lado para carruagens e cavalos enquanto caminhavam. Ele também desprezava muito silêncio, muitas vezes batia o pé, tamborilava ritmos rápidos com as mãos em qualquer superfície próxima, ou fazia barulho ao bater a pá no chão, era como se o jovem senhor não estivesse acostumado com o campo tranquilo e sereno onde o baronato residia…. Então, novamente, talvez 'Lloyd' não fosse.

No final, o jovem senhor era um enorme espinho no lado do cavaleiro quando ele estava especialmente inquieto. Javier se preparou, esperando que isso não fosse muito irritante para suportar.

Um clarão brilhante fez com que os dois homens olhassem para fora da entrada da caverna, com trovões ecoando à distância. “Tsc.” Lloyd resmungou, ele estava frustrado, com frio e com fome. Ele esperava voltar para casa muito mais cedo do que isso...

Ele se virou para seu cavaleiro. "Ei." 

Javier soltou um suspiro. "Sim?"

"Você acha que se fôssemos dar uma caminhada até a caverna, por... talvez apenas uma ou duas horas, e depois voltássemos, tudo estaria claro até lá?" Ele parecia um tanto otimista, mas Javier percebeu que ele estava mascarando sua intenção... havia aquele brilho malicioso em seus olhos novamente.

O cavaleiro encolheu os ombros. “Você só quer saquear este lugar antes de partirmos, certo?”

O jovem senhor não negou. Apenas inclinou a cabeça um pouco para trás enquanto olhava para o cavaleiro com um leve sorriso. Javier estreitou os olhos. "Faça o que quiser, mas não vou carregar nada disso." 

Lloyd imediatamente fez beicinho para ele.

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Kim Suho tinha visto muitos filmes exagerados e desnecessariamente sangrentos, e lido muitas descrições gráficas em livros, caramba, ele até tinha visto alguns acidentes desagradáveis ​​em seu trabalho... e ele mesmo teve alguns. Mas ele não estava preparado para ver um braço humano empalado numa estalactite. Ele olhou para a visão horrível, um tanto impressionado por ainda estar lá em cima, e também completamente enojado. Algo no fundo de seu cérebro recuou com a visão, certo de que ele tinha visto Javier massacrar monstros e tal... mas aquele era um braço humano de verdade . A pasta avermelhada na parede ali era uma pessoa, e os olhos vazios que seu cavaleiro deixou em seu rastro lhe causaram arrepios. Parte dele se contorceu com esse fato. Ele ainda não estava acostumado com a brutalidade sangrenta e as duras consequências daqui... mas as terras medievais de fantasia pareciam tomar a lei como uma sugestão secundária, especialmente se você tiver uma espada e nenhuma testemunha.