"La casa de papel"

16 "Foi de arrasta pra cima"

POV Tom

Estava esperando S/n enquanto estava deitado no sofá onde havíamos dormido. Reparei que a mesma estava bastante desconfortável e nervosa com tudo aquilo. Não era de admirar...

Acho que até eu se estivesse no lugar dela ficaria igual após saber que havia dormido com alguém que já me fez todo aquele mal.

Desde que a conheci algo em mim mudou, parei de tomar meus medicamentos e calmantes desde que ela caiu sobre mim quando atirei pela última vez nela.

Estava perdido em meus pensamentos enquanto estava deitado encarando o teto esperando a garota.

Porem algo me fez sair deles.

Escutei um grito, era ela...

Me levantei rapidamente após ouvir seu grito e um tiro.

Tom-Bill!!! -movo meu irmão até o mesmo acordar

Bill-o que foi Tom -fala sonolento e sem entender nada

Tom-entraram!!! -me afasto e vou até à mesa rapidamente

Pego minha máscara e minha M4A1 e fecho meu macaco já que estava aberto.

Meu irmão se levantou meio sonolento porém bem acordado pelo que havia dito. Pegou sua M4A1 também e colocou sua máscara.

Coloquei minha máscara e a coloco, recarrego minha arma e coloco o capuz e Bill fez o mesmo.

Tom-Vamos! -falo autoritario e o olho e o mesmo move a cabeça positivamente e saímos do cômodo

Quando chegamos, Nairóbi já havia chegado com o resto dos refens. Todos estavam mascarados e armados. Todos os refens estavam como o Professor havia pedido para quando algo como isto acontecesse. Tudo estava dando certo porém não esperávamos que eles fossem tão... violentos com os refens.

Bill-ela é apenas uma refem deixe ela ir -fala para o polícia

Não sei onde estava o amiguinho de S/n porém sei que se está a aguentar imenso para não partir para cima do polícia neste exato momento.

Nairóbi dá um passo em frente ficando mais perto dos polícias.

Ao todo eram 7 polícias com o outro que estava apontando para S/n. Estavam 3 de cada lado do "chefe" enquanto miravam em nós. Qualquer movimento neste momento custaria uma vida, nossa ou dos refens.

O único problema do plano era que o Professor havia dito para nos misturarmos com os refens, se algum destes doentes mentais decide mandar um tiro em alguém podem acabar ferindo ou matando algum refem...

Nairóbi-se acalma, devolve ela pra gente -fala calmamente me fazendo olha para ela

O polícia acabou atirando em alguém fazendo esse alguém cair. Quando olhei era o dono do museu, Arturo Román. A máscara havia sido arrancada de seu rosto devido à rapidez da bala.

A bala o acertou em cheio no meio da testa, fazendo-o morrer instantaneamente.

Foi de arrasta pra cima.

Não é grande perda. Bom, para mim não, agora para Espanha sim.

Olho para a garota que estava deitada no chão porém apoiada em seus cotovelos encarando o polícia com uma expressão de assustada.

Polícia-ela será a próxima! -fala em um tom alto apontando para a cabeça de S/n

Olho para Nairóbi que me olha e movemos a cabeça positivamente. Nairóbi levanta a mão dando ordem para todos colocarem as armas apontadas para os polícias.