POV Tom
Quando Eduardo falou fiquei surpreso e assustado ao mesmo tempo, e aparentemente, não era o único.
Depois de olhar Bill por uns segundos encarei o homem que tinha diante de mim, já sei quem ele é.
Recordo me de quando era apenas um garotinho e ver entrar dois monstros pela porta de entrada da casa, meu pai e Eduardo...
Eduardo era um homem igual meu pai, nojento e assassino. Matava e violava mulheres, fossem algo a ele ou não... só de pensar até fico doente.
Eduardo- Então? Ficaste com medo foi? Continuas a ser o mesmo Kaulitz medroso que eras antes -riu amargamente da minha cara e travei o maxilar
Eduardo continuou com os insultos e a fazer pouco de mim em frente a Bill, Bill já não aguentava ouvir Eduardo por muito mais tempo.
Perdi-me em meus pensamentos enquanto Eduardo continuava a relembrar-me do quanto "boa" foi a minha infância após ver meu pai e o mesmo violarem e matarem mulheres na minha frente.
Não aguentei mais. Sentia meu sangue a ferver e não ouvia nada em meu redor, apenas os risos de Eduardo.
Peguei a arma que estava na minha cintura, era uma pistola mas maior que a glock que normalmente ando, e disparei no meio da testa dele.
Bill assustou-se pois aconteceu tudo muito rápido e nem teve tempo de raciocinar.
Bill- não era suposto tortura-lo??? -pergunta com um certo medo em sua voz
Tom- bem que o merecia. Merecia ser desmembrado ainda vivo após partimos cada osso do seu corpo, mas já estava farto de o ouvir. -virei me de costas e caminhei até à porta enquanto guardava a arma na minha cintura
Bill- e o que faço com ele? -me olha
Tom -Georg e Gustav devem de estar chegando, avise-os apenas, eles sabem o que fazer. -o olhei e sai do cômodo.
Subi as escadas que davam acesso ao meu escritório e me sentei em minha cadeira.
Estava complicado de respirar e o ferimento com pontos doía imenso. Coloquei a mão em cima do ferimento e senti uma textura estranha.
Olhei para minha mão e a vi cheia de sangue, os pontos não estavam fechando o ferimento, estavam piorando.
Fui até ao banheiro o mais rápido que pude e tirei minha camisola, o ferimento estava pior do que eu imaginava...
Enquanto retirava os pontos gemia de dor pois estava fazendo aquilo sem qualquer anestesia. Peguei a água oxigenada e coloquei em uma toalha e passei no ferimento.
Eu gritava de dor por causa da inflamação do ferimento e estive assim por mais de 15 minutos.
Depois de fazer a desinfecção completa do ferimento peguei em linha de aço e uma agulha, teria que me coser a mim mesmo naquele preciso momento.
Estava difícil de o fazer já que era perto de um dos pulmões e a visibilidade não era muita e a dor era imensa.
Demorei uns 5 minutos em colocar 7 pontos em mim mesmo, acho que nunca demorei tanto a fazer isto.
Coloquei um adesivo por cima do ferimento e limpei o banheiro que havia ficado sujo de sangue.
Sai do banheiro e dirigi-me ao meu quarto, deitei-me na cama e acabei adormecendo.
—————————-No dia seguinte————————
Dormi imenso esta noite, adormeci às 21 horas e acordei perto da hora de almoço, o que não é habitual. Por isso acho que podemos dizer que dormi bem.
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"La casa de papel"
FanfictionS/n e Jules foram em uma viagem a Madrid pela escola, mal sabiam elas o que lhes esperava