Chapter three

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Capitulo três

Capitulo três

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Pov. Roronoa Matsuda

Já tem um tempo que o Navio desatracou de Hiena, estava apoiada na madeira do barco enquanto eu via a ilha desaparecendo em meio ao azul do mar

Nami olhou o seu Log Poze

— Ei, galera, acho que a próxima ilha é tropical, deve ter frutas e suprimentos lá, não vamos precisar pagar nada

— Quanto tempo até lá? — O loiro perguntou

— Dois dias, mais ou menos — Olhou para o céu — Três, teremos uma chuva em breve

Olhei para cima e noto algumas nuvens que parecem inofensivas

— Sanji, a comida estava ótima — Chopper ergue seu casco para o cozinheiro e eu dou um leve sorriso

Eu nunca tinha visto um animal que fala, nunca tinha sequer visto uma rena em toda minha estadia na Grand Line e South Blue

São um grupo de tripulantes estranhos, todo caçador de piratas conhecem seus nomes, o bando do chapéu de palha

Nami, a navegadora que antes estava envolvida com Park Arlong

Usoop, famoso por suas histórias de alto mar em todos os bares em que o tópico foi dito, um atirador que matou mais de 80 homens ao mesmo tempo

Estreitei os olhos ao homem bronzeado comendo me perguntando se era realmente verdade

Tony Tony Chopper, a fera. Outra coisa que me questiono se é verdade, a rena ria com Usoop comendo batatas. Fofo

Vismoker Sanji, vindo da família de soldados perfeitos e cozinheiro mais famoso e procurado por outras frotas de marinheiros, Mr. Prince, e conhecido por lutar apenas com os pés

Nico Robin. Ajudante de Crocodale, sua arqueóloga e historiadora... Não se pode confiar nela

Roronoa Zoro, antigo caçador, lutador Santoriu, maior traidor do governo e da família, mas fiel até a morte a seu capitão

Monkey D. Luffy, maior recompensa de todo East Blue e North Blue

Enquanto eu o olhava, o cacheado cruzou seus olhos com os meus e engulo seco desviando o olha de volta para o mar

Lembro da minha conversa com Luffy no bar. Me permito soltar um riso nasalado, "sonho", o que eu tenho não é um simples sonho

Todos os piratas no quais matei foram apenas um treinamento até eu encontrar o verdadeiro responsável pelo inferno em que vivi por anos

Luffy disse que já acabaram com piratas horríveis e fortes em suas viagens, então treinarei com eles, por um tempo, mas quando eu encontrar mihawk olhos de gavião, lutarei sozinha

E Zoro não vai me impedir, como ele fez em North Blue, era minha chance, e ele a tirou de mim me entregando a marinha

Fecho o punho e sinto uma dor no pulso, o seguro fechando os olhos

Devia ter sido quando aquele pirata me segurou e me jogou no chão, não estava doendo tanto a um tempo atrás

— Ei, ta tudo bem? — Luffy chegou ao meu lado, ameçou tocar no meu ombro mas me esquivei — Eu não vou te machucar

Olhei para as mãos dele e para os outros tripulantes que me encaravam

— Chopper — Luffy o chamou — Acho que a Matsuda machucou o pulso

Tony veio até mim e eu me agachei, aquela rena me conquistou. Ele examinou um pouco o meu pulso e eu prendi a respiração

— Não parece ser sério, não quebrou, mas concerteza está torcido

"Não vou poder atirar" pensei

— Vem comigo — Ele começa a andar para a parte interna do barco e em uma das salas se revela um consultório médico

— Aqui dentro é bem maior do que parece — Eu disse e Chopper ri — Qual é a graça?

— Recontruimos ele pra ser assim, passamos dias atracados em uma ilha, Marry tinha quebrado a um tempo atrás, mas não conseguiamos ficar em outro barco, então o reconstruimos

— Tudo isso por um barco? — Perguntei o vendo enfaichar o meu pulso

— Marry não é só um barco. Ele é nosso companheiro também

Franzi as sobrancelhas e ele termina de por a tala para manter o pulso parado

— Não tire isso durante a semana, depois vamos ver se vaj precisar ficar mais tempo

— Obrigada Chopper

— Você não é muito social, não é?

Travo com sua pergunta

— Não muito

— Zoro tambem não é, então deve ser de família — Afirmou

— Zoro não faz parte da família — Digo rispida

Tony arregala os olhos

— Como assim?

— Ele abandonou a família quando decidiu ir embora — Me levanto do pequeno banco — Quando decidiu se tornar o maior espadachim do mundo e levou todos os outros da nossa cidade a ir atrás do mesmo objetivo, a diferença é que falharam, e deixou nossa cidade desprotegida, com apenas o meu pai para lutar contra o...

Respiro fundo pela velocidade em que disse isto, e engoli seco

— Desculpe

— Todos temos nossas histórias, Matsu — Ele sorri — Uma coisa que as pessoas nesse navio me ensinaram é que o passado tem que ser deixado para trás, temos apenas que aprender com eles, não remoe-los

— Não sei se consigo — Sussurro, mas ele não me responde, talvez não tenha escutado, espero que não tenha

Abro a porta do consultório ainda estando na parte interna e vejo uma área de descanso. Era como uma sala de estar

Me sento no grande sofá cruzando as pernas em borboleta e deixo meu arco junto das flechas ao meu lado

Olho para o canto da sala e vejo as minhas malas, algumas com sacos de beris das recompensas que ganhei, disseram que vão levar para o "quarto das meninas" mais tarde

— Como se sente? — Nami aparece na pequena escada que dividia o interior e exterior do navio

— Bem — Ergo o pulso enfaichado

— Faz tempo que não recrutamos ninguem pro bando — A ruiva sorri — Estamos jogando baralho la em cima, se você quiser vir, costumamos apostar alto

Sorrio

— Tenho a leve impressão que você quer me extorquir

— Eu nunca faria isso — Ergueu as sobrancelhas e saiu rindo

Respirei fundo e fechei os olhos, precisava pôr os pensamentos em ordem, agora eu não tinha que me preocupar com comida e estadia, meu antigo navio roubado não era tão rápido como este, eu estava segura

"Mas eu vou estar sempre com você palhacinha"

Abri-os novamente

— Não, você não vai — Digo em voz alta sentindo o frio na minha nuca e a leve tremedeira em meu pulso enfaixado

Eu estava segura

One piece - Death or alive (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora