Monkey D. Luffy estava obcecado, desde o momento que a encontrou, ele sabia que não teria como a deixar para trás
Roronoa Matsuda tinha um objetivo, matar todos os piratas, aqueles aterrorizavam ilhas e cidades, vingar sua família e a morte de seu...
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Pov. TonyTony Chopper
Como eu posso me acalmar? Se o peso do mundo está sobre mim?
Pisco sentindo a dor que aquelas olheiras causavam em mim e relia livro por livro, um atrás do outro de criação de remédios
Eu não queria ter que fazer isso...
Olho para o livro com a coloração dourada separado de todos os outros
Eu não queria ter que aderir a magia
Engulo seco sentindo um frio percorrer a minha nuca, eu tinha medo, muito medo do que poderia acontecer se eu abrisse aquele livro. Principalmente de como eu o consegui, já usei a magia dele uma vez para preparar a poção que apagou as memórias do Luffy sobre Matsuda, o que atrasaria o processo da coagulação do seu sangue
Me sento na mesa separada folheando o livro, a magia é traiçoeira, magos são em sua maioria D., usuários de Akuma-no-mi e com os olhos brilhantes
É a descrição perfeita do dono desse livro
Mubarak D. Doringo, passei o dedo pela caligrafia de sua assinatura me lembrando da primeira e única vez que o vi
Flashback on - Três anos atrás, em uma ilha qualquer, antes de conseguir o segundo de Gol D. Roger
Preparei minha mochila na ideia de encontrar plantas de eucalipto para fazer chá, Matsuda, irmã do Zoro tinha acabado de entrar no bando e ela e Luffy ficaram para vigiar o barco
Era bem quente no meio daquele matagal, estreito os olhos para a placa que indicava a cidade "Reto reto reto"
Soprei um riso pegando a estrada até a cidade com alguns enfeites de festival, e então paro em frente a uma loja de medicamentos
Mas algo me chama atenção, o velho senhor que estava no balcão... Eu jurava o ter visto girando uma adaga no ar, mas não era qualquer adaga, seu brilho era magnífico, mas em um piscar de olhos, dos meus olhos, sua postura estava ereta como se tivesse me notado ali
— Fique a vontade — O senhor disse assim que pisei em seu estabelecimento — O senhor deve ser médico também
"Senhor?" Olhei para mim mesmo, um velhote desse me chamando de senhor
— Sou sim
— Dá para notar — Apoiou a cabeça na mão enquanto analiso as prateleiras da loja — Seu olhar cansado prova isso
— Meu olhar?
— Sim, quanto mais olheiras um médico possui, mais habilidoso ele é, o senhor deve ser um grande médico
— Ah, para — Sorri timidamente abanando a mão — Não é pra tanto
Respondi com um sorriso tímido, mesmo ainda me acostumando com a ideia de ser chamado de senhor por um idoso
