Chapter twenty-seven

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Capítulo vinte e sete (Extra)
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Pov. Monkey D. Luffy

— Ahhhhhh minha chinela vai cantar — Cantarolei me balançando dentro do pequeno submarino — Sofre pra que? Vem no pulo pulo, zoio maior que a boca. IDIOTAAA

O submarino começou a chacoalhar e eu seguro na parede engolindo seco como se não estivesse dentro do mar

— Me mata hoje não dona mar — Ri um pouco quando tudo se estabilizou, na pequena janela que Usopp fez eu conseguia ver que ainda estava no mar e não abrir a escotilha na hora errada

Tinham alguns peixes ao redor do submarino, eles estavam tão calmos que nem parecia ter uma tempestade acima deles, estreitei os olhos mais um pouco e notei que todos eles tinham uma pequena corrente elétrica nas nadadeiras

Talvez seja por isso que sobreviveram com todo esse ambiente

"Será que se eu tocar nelas eu morro?"

Assim que pensei comecei a ir

— Ae, eu sou de borracha, morro nada — Meu sorriso começou a murchar — Mas aquelas coisas podiam mata-la

Parando pra pensar muitas coisas poderiam machucar a Matsuda, ela é frágil, mais frágil que o Usopp quando entrou para o bando, ela poderia ser morta com facilidade...

Aquilo me preocupava

Me ajeitei dentro do submarino e suspirei

Que estranho...

Coloquei a mão no meu peito, sentindo uma dor quase física. Antes Matsuda me fazia sentir borboletas no estômago, minhas mãos soavam e coração disparava. Mas parece que agora eu me sinto sempre em alerta, as borboletas se transformaram em ansiedade, minhas mãos começam a tremer e a aceleração no peito não era mais tão confortável

Eu pensava nela naquela época, desprotegida, vulnerável, apenas uma criança com medo, e eu me preocupo, me preocupo se ela ainda se sente aquela criança

Me preocupo se eu me distrair, eu não vou conseguir salva-la, assim como aconteceu com o Ace

Fechei os punhos

Eu não posso me distrair de novo, eu não vou deixar ninguém tocar nela

Respirei fundo tentando controlar meu peito que subia e descia, não posso pensar demais, ela me pediu para não pensar demais

Minha namorada

Sorri ainda de olhos fechados

— E no mar que mal há, ninguém me vê, pra que corre corre, solta o ar bufa bufa

O submarino começou a subir e a tremer de novo, havia chegado, o olho da tormenta, o centro do tornado, a casa de veraneio de Gol D. Roger. Filho da puta, não podia fazer uma casa de praia mais normal não?

One piece - Death or alive (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora