Chapter fourteen

3.6K 399 56
                                    

Capítulo quatorze
Meta de comentários: 10

Capítulo quatorzeMeta de comentários: 10

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pov. Roronoa Matsuda

O dia com a Robin foi, incrível

A morena tinha um ótimo senso de humor e muita sorte em jogos de baralho. E quando digo sorte, é a gente habilidade de não fazer as pessoas notarem o poder de sua Akuma-no-mi

Passamos pela cidade inteira, olhamos todos os estabelecimentos que tinha, fizemos amizade com alguns caras que jogavam jogos de azar, e conseguimos alguns beris

Agora estávamos sentadas em um banco na praça lendo o Diário de Gol D. Roger

— O que diz aqui? — Perguntei apontando para algumas formas esquisitas

— Ele sempre muda de língua a cada linha, não me admira que o antigo dono nunca tenha se dado ao trabalho de decifrar — Ela estreitou um pouco os olhos e começou a balbuciar na língua escrita — "Nas noites que um dia estive, nunca esqueci dos meus amigos cantando e dançando como se minha cabeça não estivesse por um triz, gosto disso, leveza, família e calmaria, eu poderia ter mil noites como essa, por isso deixei um dos meus diários aqui, me lembro como se fosse ontem que eu e o meu amor nos beijamos como nunca jamais fiz"

— Gol D. Roger — Digo — Era um romântico?

— Pelo visto sim — Robin continua lendo as últimas páginas — "Eu sei que logo serei capturado Shanks, você é o futuro da pirataria, é um garoto esperto, sei que vai cuidar desse diário, assim como cuida do chapéu que lhe dei, eu passo o meu sonho para você, e um dia passará para outro, assim como este caderno". Isso está legível, Shanks sabia da importância do diário, e o deu para o Luffy

— E o chapéu também — Sussurro e engulo seco — Ele é muito especial

— Sim — A morena concordou e fechou o caderno — Onde o rei dos piratas pode ter beijado o seu amor?

— E onde via os amigos cantando e dançando?

— Quando eu li pela primeira vez, suspeitei ele estivesse falando do próprio navio

— Eu acho que é um bar — Olhei para ela — Taberna

— Eu procurei em bares nas outras ilhas — Ela mordeu os lábios — Já fomos em algum hoje?

— Só nos que estavam abertos

— Quem beijaria o amor em uma taberna? — Robin riu se levantando

— Homens que sabem que vão ser capturados e tem poucos dias de vida

— Vamos senhorita Matsu — Começou a andar e eu fui atrás

— Claro senhorita Robby — Sorri

Durante o dia ela se abriu comigo, contou sobre a sua história e sobre como foi difícil para ela se sentir merecedora de amigos, e de uma família

Ela era igual a mim, diferente, mas eu entendia seus seus sentimentos

Havia algumas apresentações teatrais na praça com algumas crianças

— É fofo — Robin disse me chamando atenção para uma das apresentações específicas e eu travei apertando o braço dela

Meu pulso que agora já estava completamente curado começou a tremer, assim como uma leve tensão em meu maxilar

— Matsuda? — Ela me olhou e depois desviou novamente para o pequeno palco — Você tem medo de palhaços?

Sim

Sim, eu tinha

Engoli seco me lembrando mais uma vez de tudo que eu estava fugindo, tudo ficou calmo por um mês, mas ele sempre estava lá, em algum lugar

"Eu vou estar sempre com você palhacinha Bird"

Bird

Ele me deu esse apelido pela minha grande vontade de fugir dele, como um pássaro, que ele alimenta, cuida, prende em sua gaiola, mas que nunca vai conseguir voar para muito longe

Coloquei a mão na minha clavícula quase sentindo a cicatriz por cima da roupa de tão familiarizada que eu estava com ela

Ali estava a identificação familiar, Roronoa, o símbolo de uma garça tatuado quando eu completei 10 anos

Ele cortou minhas asas, ele dizia, por isso sou seu passarinho, que sempre precisa voltar para a gaiola, por não saber sobreviver

Buggy fez isso comigo. Ele me tornou o que sou, e destruiu quem eu poderia me tornar

Ele me encontrou na minha antiga vila dizimada e me capturou por uma vida. Fez de mim seu brinquedo pessoal

— Eu odeio palhaços — Digo para Robin e umedeço os lábios — Vamos procurar um bar conhecido da cidade

A empurro um pouco para frente procurando não olhar para o lado e correr o risco de ver o palhaço novamente

— Tudo bem — Ela apenas concordou e continuamos andando

Eu fiz de tudo para não me lembrar, de que eu estava finalmente segura com os chapéus de palha

Mas eu não estava segura da minha própria mente

As torturas que eu vi fazendo, as torturas que fez em mim, tudo era motivo de piada e diversão

A sua diversão...

— Luffy? — Robin disse me obrigando a erguer a cabeça na direção do garoto que conversava pela janela de um bar com um homem — O que você tá fazendo aqui?

— Luffy...

— Esse tio aqui — Apontou para o cara de óculos escuros na janela — Ele sabe do diário

— Garoto, eu já te falei que não sei de porra nenhuma — Ele ameçou fechar a janela, mas Luffy o segurou

— Eu tô procurando por isso a minha vida inteira, a gente vai entrar, vamos conversar... — O puxou pelo colarinho mais perto — E você vai me contar o que você sabe sobre Gol D. Roger

Arfei ainda segurando Robin com as duas mãos, Luffy estava sério

E irritado, parece que o que ele falou é verdade para estar tão determinado a saber tudo que esse homem tem a dizer

— Quem é você? — Perguntou

— Eu sou Monkey D. Luffy, o futuro rei dos piratas — Soltou o seu colarinho — Isso se você deixar a gente entrar

O homem não parecia ter mais que 40 anos, tinha alguns fios da cabeça grisalhos e os óculos escuros e quadrados

— Monkey D. Luffy? — Ele riu tirando os óculos revelando ser cego de um olho — Ouvi falar de você

— Muitos ouviram — Robin disse orgulhosa e Luffy sorriu

— Okay, entrem — Fechou a janela e o som de várias fechaduras sendo desfeitas na porta — E vocês duas? Quem são?

— Nico Robin

— Roronoa Matsuda

— Eu sou Gray Caspian — Olhou para Luffy — Anda logo moleque

One piece - Death or alive (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora