Monkey D. Luffy estava obcecado, desde o momento que a encontrou, ele sabia que não teria como a deixar para trás
Roronoa Matsuda tinha um objetivo, matar todos os piratas, aqueles aterrorizavam ilhas e cidades, vingar sua família e a morte de seu...
Capítulo trinta e oito (extra) Meta de comentários: 80
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Pov. Roronoa Matsuda
Era possível amar tanto alguém assim?
Já havia se passado algumas semanas desde o ocorrido no navio de Buggy, e todos estávamos nos recuperando, o casal de velhinhos eram uns fofos e Nami havia se oferecido como minha bolsa de sangue caso precisasse
Eu estava deitada em cima do braço de Luffy enquanto ele mexia em meu cabelo
Graças ao Chopper por o ter mandado ficar sem camisa para não atrapalhar a bandagem, eu passava os dedos entre o contorno de sua cicatriz no peito
Luffy uma vez disse que gostava das minhas cicatrizes... Mas agora era diferente, eu não tinha metade de uma perna, é normal eu ficar insegura, não é?
As dores ainda faziam parte de mim
Usopp estava alguns dias fora a procura de um novo navio para nós
Sanji e Chopper afundaram o navio de Buggy com o resgate de alguns canhões do Marry...
Irei sentir saudades dele
E Nami está tentando decifrar a senha do cofre no qual eu acredito estar os diários
Eu e Luffy conversamos sobre isso, e lembramos que Buggy havia dito que tinha os quatro diários, então os homens que me roubaram deviam ser o bando dele, o que era justificável, já que ele sabia a minha localização, o que eu ainda acho estranho é que ele teve a chance de me levar de volta, mas não...
Todos estavam mortos, Cabaji, Byakan... Buggy
Mas algo ainda era estranho, a sensação que ardia em minha clavícula dizia outra coisa
— Matsuda... — Luffy murmurou, afastando meu cabelo e olhando profundamente nos meus olhos
Eu poderia me perder naquele olhar
— Você está bem? — Ele perguntou com preocupação em sua voz
Abracei-o, sentindo seu corpo firme contra o meu, meus dedos encontraram a cicatriz que atravessava sua costela, e ele estremeceu ligeiramente ao toque
— Luffy... — Murmurei, tentando encontrar as palavras certas. — Eu não sou mais a mesma
Ele sorriu, acariciando o meu rosto com ternura.
— E quem disse que eu quero que você seja a mesma?
Aquilo fez meu coração se acalmar um pouco. Sentir o calor do seu corpo, tudo sobre ele me deixava fascinada, eu queria ter o encanto de Monkey D. Luffy
— Vamos supor que eu não entendi o que você quis dizer — Ele disse me fazendo rir
— Você sabe — Olhei para a minha perna um pouco mais cicatrizada que antes
