NEUVIÈME CHAPITRE

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      A noite caiu suavemente sobre Paris, como um véu de segredos e promessas. Louis Antoine e Afonso estavam no flat, o ambiente iluminado apenas pela luz suave do sol que penetrava pelas frestas das cortinas na janela. A penumbra criava uma atmosfera íntima e acolhedora.

Os dois jovens se encaravam com olhos cheios de desejo e amor, cientes de que aquela noite seria especial, a primeira vez de Louis. Suas mãos se tocaram de uma forma que sequer palavras podiam descrever. Afonso deslizou os dedos pelos cabelos sedosos do francês, inclinando-se para beijar sua testa com carinho.

— Louis, meu grande amor, esta noite é só nossa, mas não precisamos ter pressa. Vamos explorar cada momento com delicadeza e paixão. — Afonso sussurrou com voz suave, seus lábios tocando suavemente os de Louis.

Louis Antoine assentiu com um sorriso tímido, seu coração batendo forte no peito. Afonso levou os dedos para a sua nuca, inclinando-se para capturar seus lábios em um beijo suave. Era um beijo repleto de promessas, um convite para a jornada de descoberta que estava prestes a começar.

Com uma ternura que parecia não ter fim, deslizou sua mão cuidadosamente pela curva suave e delicada do corpo de Louis, explorando cada centímetro de sua pele com uma reverência quase religiosa. Seus dedos, quentes e ávidos, dançavam sobre a pele alva do francês como artistas habilidosos executando uma sinfonia de toques sensuais.

Cada carícia era como uma nota musical, uma expressão de amor que ecoava no espaço entre eles. O corpo de Louis reagia a cada toque, respondendo com leves suspiros, que, no entanto, foram arrancados pela mais doce das torturas. Seus olhos se fechavam, entregando-se ao prazer que Afonso lhe proporcionava.

Os lábios de Afonso, ardentes de desejo, traçaram um caminho de beijos ao longo de seu pescoço, seguindo a curva suave até encontrar o ponto mais sensível. Ali, depositou beijos suaves e mordidas leves, como se estivesse compondo um poema com seus lábios, explorando cada verso da pele de Louis.

Os suspiros de Louis se intensificavam, tornando-se melodias de êxtase, enquanto entregava-se completamente à sinfonia de paixão que Afonso estava conduzindo. Cada momento era uma obra-prima de desejo e carinho, uma dança íntima que os unia em um vínculo mais profundo do que palavras poderiam expressar.

À medida que as horas avançavam, se entregaram ao amor de forma gradual e sensível, explorando mutualmente com cuidado e devoção. Cada beijo, carícia e suspiro era uma expressão de amor e desejo, que os levava a novos patamares de paixão.

Nada foi apressado, cada momento foi apreciado e celebrado. A cama tornou-se um santuário, onde seus corpos se uniam em um ato de amor profundo e apaixonado, mas sempre com respeito mútuo e sensibilidade às necessidades um do outro.

O anoitecer tingia o céu de Paris com tons de cobre, Louis e Afonso descansavam lado a lado, abraçados, com os corações cheios de amor e gratidão, pois aquele dia especial nunca esqueceriam. Era uma cena de amor que representava não apenas o início de uma jornada física, mas também o fortalecimento de sua conexão emocional e o florescer de um amor eterno.

Antoine despertou lentamente, esfregando os olhos, ainda entorpecido pelas horas de amor. Franziu a testa, olhando Afonso, que dormia profundamente ao seu lado. Isto arrancou um sorriso de profunda felicidade. Tocou de leve as costas despidas do amado.

— Afonso?

Ele resmungou algo inaudível, se virando para o francês, oferecendo seu abraço lânguido, que foi aceito sem ressalvas pelo companheiro.

— Afonso, eu preciso ir para casa, lembra?

— Não. Não lembro, não... — murmurou de olhos fechados.

— Isto é um sequestro? — riu levemente.

— Aham...

Antoine se aconchegou no peito de seu amado, esquecendo-se do resto. Seu celular não parava de tocar, fazendo-o praguejar, saindo do aconchego e indo até onde suas roupas estavam espalhadas, achando o dispositivo. Era seu pai chamando, fazendo o rapaz engolir seco, atendendo a ligação, já pensando no que diria.

— Alô, pai?

[— O senhor pode me dizer onde está, porque não foi para a universidade e nem deu sinal de vida?]

— Pai, eu não fui, mas mesmo que não me pergunte se estou bem, eu faço questão de dizer que sim. Estou muito bem, obrigado. Daqui a pouco estou chegando em casa e acho que precisamos conversar.

Ele falava olhando para Afonso, que, sentado na cama, o encarava com um misto de apreensão e zelo.

[— Você sabe muito bem que estou preocupado, filho! Estávamos preocupados demais! Ligamos para sua amiga Marie e nem ela sabia nos dizer. Sua mãe passou o dia chorando.]

— Desculpa deixar vocês preocupados, pai... Já estou indo para casa e preciso muito conversar com o senhor e a mãe.

[— Estaremos esperando você para cear, filho.]

— Peça para a mãe colocar mais um lugar à mesa, por gentileza? Vou levar uma pessoa para jantar conosco, papai. Te amo! Beijo!

[— Avisarei ela. Te amamos da mesma forma, filho.] — desligou.

Louis Antoine virou-se para Afonso, com um sorriso.

— Estás convidado para sentar à mesa, do meu lado, e comer com minha família. Ainda dá tempo de desistir.

Afonso não respondeu, saiu da cama, puxando-o para perto do seu corpo. Ficaram assim, abraçados, sentindo o calor um do outro.

— Vamos tomar um banho juntinhos? — sussurrou. — Quero estar apresentável para meus futuros sogros.

Antoine riu, dando soquinhos de leve no peito do português. Afonso pegou-o no colo, levando-o sob protestos até o banheiro, rindo divertido.

Havia no ar uma cumplicidade do casal que nada seria capaz de destruir...

(921 palavras)

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