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AVISO RÁPIDO: Galera que acompanhou DESTINY até aqui, só passando pra avisar que eu reescrevi TODOS os capítulos. Alguns eu não mudei muita coisa, mas a maioria eu adicionei muitas novas cenas e informações. Na minha opinião, tinha muitos furos que estavam me incomodando. Virginiana que fala! Então deem uma relida que tem muita coisa nova. Principalmente o prólogo e os capítulos 1 e 8. ★

Aylin olhava estarrecida por onde Conan havia saído

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Aylin olhava estarrecida por onde Conan havia saído. As palavras dele rodopiavam em sua mente e uma sensação inquieta ardia em seu peito.

— Possessivo esse seu amigo, não? — A voz de Ivar soa de algum lugar atrás da assassina.

Enrijecendo o corpo ela se virou para ele.

— Ele não é meu amigo. — Diz incisiva.

E não era mesmo. Nunca fora. Ele só estava cuidando para que sua cabeça continuasse presa ao corpo.

Os olhos azuis de Ivar a examinam com atenção, passando pelos cabelos desgrenhados até as botas sujas de sangue.

— Sabe... agora estou muito mais curioso para conhecer esse seu rei. — Ele enclina a cabeça, um sorriso ferino surgindo nos lábios — Se os mensageiros dele já são tão interessantes, imagine o resto do reino.

Aylin fincou as unhas pontiagudas na palma da mão. A dor era uma pequena distração que a impedia de pular em cima de Ivar.

— Deixe-a em paz, Ivar. — Bjorn diz sério — Ela é nossa convidada... Por enquanto.

Um desatento acharia que ele estava sendo cortês, mas Aylin reconhecia a ameaça velada sob suas palavras. Ela não duvidou que, se o rei realmente tivesse planos de atacá-los, eles não hesitariam em matá-la. Ou pelo menos tentariam. Os vikings não eram conhecidos por receber bem mensageiros... Havia um boato sobre alguns que foram mortos durante uma invasão na Inglaterra.

Afastando a conhecida onda de rancor que ameaçava subir por suas veias, Aylin invocou a arrogância impertinente que tanto costumava usar.

— Magoado por hoje mais cedo, Ironside? — Ela abre um sorriso afetado — Eu o deixei vivo, enxergue isso como um presente de boas-vindas.

Bjorn enrijeceu o corpo e uma onda vermelha tingiu todo o seu rosto. Estava furioso. Se sentindo humilhado. E ela se sentiu tão, tão bem com isso.

— Você é muito arrogante, menina.

— É o que dizem. — Aylin diz fingindo examinar as unhas sujas de sangue e terra.

— Arrogância demais mata.

— Arrogância de menos também.

Ele estreitou os olhos cruzando os braços e ela o imitou. Uma carranca surgiu no rosto dele e ela sorriu mais abertamente. Era tão fácil tirá-lo do sério.

The Strings Of Destiny| VikingsOnde histórias criam vida. Descubra agora