capítulo 4

39 2 1
                                    


May: Cheguei, pega o seu bolo e o que você quer fazer agora?

Sam: Quer jogar vôlei na quadra?

May: Bora.

Chegando na quadra, vejo o Minho, Mateus e seus amigos jogando.

Minho acena para mim sorrindo, e Mateus olha para ele com raiva.

Minho: Oi Sam, você veio. Vem jogar com a gente.

Mateus olha para ele como se quisesse matá-lo.

Mateus: Minho, tá na cara que ela não sabe jogar e aqui só joga quem sabe.

Sam: E quem disse que eu não sei jogar? Aposto que sou melhor que você!

Mateus olha para mim com uma cara séria, mas depois ele dá um sorriso sarcástico, como se estivesse tramando algo.

Mateus: Aposta? Então tá, entra no outro time.

May: Então, como está tudo resolvido, vamos começar.

Ando até minha posição, que é a do líbero. Mateus está como ponteiro e Minho como levantador do outro time.

O jogo começa, a bola é do outro time. Bem, eu sei jogar um pouco, mas o pessoal realmente é bom. Uma garota do meu time faz uma manchete e passa para o outro garoto, que levanta a bola para o outro cortar. Estamos indo bem. Mas o outro time também é bom. Minho levanta a bola para Mateus, consigo enxergar um sorriso no rosto dele quando ele pula. Ele mira propositalmente em mim. Tentei fazer um manchete, mas fracassei. A bola veio muito forte e vejo o sorriso na cara dele. Ao decorrer do jogo, meu time faz vários pontos, mas perde por pouco.

May: Tô só pó, que jogo difícil.

Mateus está muito suado e ofegante.

Mateus: Foi... muito... fácil...

Estou cansada e brava por ter perdido o jogo.

Mateus: Parece que alguém perdeu a aposta. Você não tinha nenhuma chance, Sam.

Amigo do Mateus: Na verdade, a gente ganhou por pouco.

Mateus: Não enche, Alex.

Sam: Ok, perdi a aposta. O que você quer?

Mateus me encara por alguns segundos e dá uns passos para trás.

Mateus: Nada...

Alex: Qual é, Mateus? Ganhar é ganhar.

Minho: Que tal você vir jogar com a gente outras vezes, Sam? O que você acha, Mateus? Pode ser?

Mateus tapa a parte debaixo do rosto e acena com a cabeça sem olhar para mim.

O sinal toca e a gente volta para as salas.

Um Romance Adolescente Qualquer Onde histórias criam vida. Descubra agora