Capítulo 7

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Nicolas saiu arrastando o pobre coitado do Dan pelo pescoço para fora do quarto e eu me perguntei como e por que eu me metia em tanta confusão

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Nicolas saiu arrastando o pobre coitado do Dan pelo pescoço para fora do quarto e eu me perguntei como e por que eu me metia em tanta confusão. Ele disse que o meu joelho melhoraria logo e eu acreditei nele. Eu sei que não deveria, mas por algum motivo bizarro eu acreditava nele, mesmo com todo aquele ar misterioso que o rodeava.

Embora o meu corpo inteiro me implorasse para esperar que ele voltasse para terminar o que começou, recobrei o juízo a tempo. Ele iria embora e nunca mais olharia para trás enquanto eu estava aqui querendo pedir o perfume dele só por causa de um beijo.

Com certa dificuldade, calcei as botas e vi que não doía tanto assim para pisar como quando eu cheguei, apesar de ainda doer bastante. Minha calça estava ridícula, mas não havia nada que eu pudesse fazer. Mancando, fui me apoiando nas paredes e parei para descansar em um aparador. Havia uma bandeja cheia de amenidades e um cartão que dizia "O Roux-Beaumont quer saber a sua opinião..."

— Oh... — falei comigo mesma. — Então ele estava sendo literal quando disse "o meu hotel".

Assim que criei coragem para voltar a andar, Nicolas abriu a porta ainda com aquele olhar furioso que não suavizou ao me ver de pé.

— O que você está fazendo?

— Indo embora.

— A essa hora da noite e com o joelho assim? De jeito nenhum! Você precisa de analgésicos e repouso, vem aqui.

Ele fez menção que pegaria em minha mão e eu dei um sutil passo para trás.

— Não. Eu não sei o que me deu mais cedo, mas eu não sou dessas. Acho melhor eu ir embora mesmo.

— Não é dessas o quê? Não toma remédio quando sente dor? — Zombou suavizando o tom.

Acabei sorrindo e gemendo de dor ao mesmo tempo e, apesar dos meus protestos, ele me levou de volta até a cama. Assim que nos sentamos, disse:

— Como mencionei mais cedo, eu sei que sou irresistível, mas não precisa fazer essa cara de medo, prometo ser forte quando você me agarrar de novo.

— Ah pronto! Te agarrei aquela vez porque achei que fosse morrer. Não queria partir sem experimentar como seria um beijo de verdade.

Aff. Eu devia fazer um curso sobre parar de falar. Meu rosto pegou fogo e evitei encontrar o olhar dele, que me observava com uma sobrancelha erguida.

— Um beijo de verdade?

Merda.

— Ah que se foda, sim, eu sou a aberração que tem 21 anos e nunca beijou na boca direito, pronto, falei.

— Hm. — Um simples grunhido foi a sua única resposta que tive dele enquanto saía do quarto. Quando voltou trazia um copo de água e um remédio. — Confie em mim, é melhor tomar, amanhã você não deve sentir mais nada, mas essa noite ainda deve doer bastante.

Leiloada para o CEO - Casamentos Milionários - Livro 03Onde histórias criam vida. Descubra agora