[13] Sensações estranhas

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Desde já, peço desculpa pelo atraso da att. Minha pessoa não estava sentindo-se muito bem esses dias, e eu também estava muito ocupada estudando para minhas provas escolares. 

Mas está aqui o capítulo! Não sei se está muito bom, mas é isso e espero que gostem!

Boa leitura...


Quando Jimin abriu os olhos, notou a escuridão em seu quarto que, ainda assim, era iluminado por um pouco de claridade que entrava pela janela do quarto. Só após se levantar e ir até a varanda, que ele notou que já estava escurecendo e o relógio sobre sua cômoda marcavam exatas 19:00p.m da noite. Passando a mão pelo rosto,o Park retornou para dentro do seu quarto aonde tomou um bom banho e escovou os dentes.

Ainda sentia-se exausto por tudo que havia acontecido naquela manhã, tudo que Jaemin falou ecoava, cada palavra tão dura e angustia, em sua mente. Nunca havia visto o amigo daquele jeito, tão frio e...amargo. Ele sabia que não tinha culpa, e que tudo que fez foi querer ajudar o amigo com um problema, que para ele, era um tanto quanto absurdo. Onde já se viu o próprio pai proibir o filho de realizar seus sonho?Ele não entendia o motivo do pai de seus amigo, homem que até então nunca chegou a conhecer odiava tanto a ideia do filho cursa Direito. Mas de uma coisa ele tinha certeza: nunca mais iria tentar ajudar outra pessoa. Depois do que aconteceu naquela manhã, daquele peso de culpa – mesmo sem ter – que fora jogado em suas costas, Jimin decidiu não tentar se importar com mais nada a respeito do amigo.

Vestindo um moletom branco por cima da roupa, ele recolheu seus livros de estudos junto ao celular, e rumou direto para a biblioteca. Embora seu estomago implorasse por comida, naquele momento, no ápice da sua ''solidão'', ele queria apenas afundar-se nos seus estudos, afinal sua prova estava próxima e não queria se sair mal na mesma. Após acender as luzes do cômodo e fechar a porta, ele sentou-se em uma mesa menor no centro da biblioteca, soltando um longo suspiro.

Sabia que não iria conseguir se concentrar, pois a sua mente está em completa confusão processando ainda os últimos acontecimentos. Fitando o celular sobre a mesa por alguns segundos, o loiro pegou o aparelho e abriu no chat de conversa com sua mãe. Sempre que se sentia mal, era a ela que ele recorria e contava suas frustrações, vezes ou outras recebendo seus sábios conselhos. Alias, existe coisa melhor que conselho de mãe? Park Jiwoo, vulgo sua mãe, o compreendia muito bem, muito mais que o normal, muito mais que ele imagina; ela sim era sua melhor amiga.

Apoiando os cotovelos na mesa de madeira, e elevando o aparelho celular na altura do seu rosto, começou a escrever uma mensagem para a mulher. Desde que chegou ali que não via sua mãe, muito menos a mulher tinha vindo ali lhe visitar, o que provavelmente só poderia ser por causa de seu trabalho.

[Oi, Omma! Como você está?Estou morrendo de saudades, sabia? Sei que andas ocupada com seu trabalho, e o quanto seu chefe exige o melhor da senhora, mas queria muito vê-la. Desde que vim morar com o Jungkook, que não nos vimos mais. Alias, a senhorita me deve uma boa explicação sobre ter me mandado pra cá...não que aqui seja ruim, eles foram super gentis comigo desde o momento que cheguei...mas é que eu tenho saudades de casa :(. Espero que me retorne assim que estiver desocupada e que veja essa mensagem. Se cuide, sarangheyo!!] 

Enviada a mensagem, ele travou a tela do celular abrindo um dos seus livros, onde começou ler alguns artigos e leis.

Jimin permaneceu estudando por cerca de 10 minutos, até ser interrompido pela porta da biblioteca sendo aberta. Seu olhar correu do livro até o Jeon, este que acabara de chegar e entrar no ambiente. O menor fechou o livro e permaneceu em silêncio quando Jungkook se aproximou, e puxando uma cadeira, sentou-se ao lado do loiro. Em partes, Jimin não entendeu nada, mas gostou do ato do moreno em se aproximar de si.

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