Pov Freen
- qual o problema dela com você ? - Nam perguntou.
- sei lá, garota doida!- exclamei com indiferença.Depois de alguns shopps a mais por conta de Heide, disse que ia tomar um as fresco. E assim fiz.
Acendi um cigarro e fui pra um lugar mais reservado do bar-restaurante. Quanto olhei fixamente pra um canto do jardim, notei uma pessoa caindo. Então fui até lá e dei de cara com ela.
Estava visivelmente bêbada, meu instinto protetor não exitou em ajudá-la.Depois de longos minutos de confronto, ela tentou levantar e falhou vergonhosamente. Estendi meu braço pra ajudar.
- não preciso de você !- gritou ela emburrada-
- quer que eu chame algum das suas amigas pra te ajudar ?- respondi sinceramente preocupada-
- não! Não preciso de ninguém- falou se levantando mas cambaleou-A segurei em meus braços com minhas mão levemente segurando em sua cintura pra ela não cair.
- por que se importa? - perguntou olhando diretamente em meus olhos-
- por que você tá bêbada ? -( Óbvio )-
- e se fosse outra pessoa?
- faria o mesmo se eu visse. - falei dando de ombros.-
Logo ela se desvinculou do contato comigo.
- ótimo, isso é como Caridade pra você?
- mais ou menos.Ela nada disse, apenas se virou e seguiu em frente andando. Então fui atrás dela meio que a fitando pra vê se ela não caia. Ela saiu pela porta de fundos do restaurante e se sentou no banco de ônibus dali, espelhei o movimento.
- é sério que você vai continuar me perturbando?
- até você chegar em casa ou alguém te levar pra casa, alguma das duas coisas primeiro. - falei sem olhar ela-
- então esse é seu jogo ? Ser heroína do que julga mocinhas indefesas? - perguntou divertidamente -
( por que essa garota que mal fala está tão ousada bêbada ? Ela tem dupla personalidade ou o quê ?- Pensei )-
- não, credo. Além do mais, você não me parece indefesa, só chata e uma bêbada sem noção mesmo.
- você parece entender mais do assunto que eu - falou agora cheia de desdém-
- e entendo, por isso tenho senso de empatia. - ignorei totalmente seu sarcasmo maldoso em seu tom de voz ríspido.-
- ok. Eu vou tentar ligar pro meu namorado e vê se ele aparece, porquê se for pra ter um herói prefiro um que eu goste e seja educado.
- quando ele chegar eu vou fazer o favor de agradecer por me tirar esse peso das costas - falei sorrindo de forma pretensiosa.-Ela se levantou e começou a mexer no celular de forma desajeitada e eu continuei em pé de braços cruzados encarando os transportes que passavam.
- Alô ? Amor ? An ? Por que ? Você nunca tá presente quando preciso ultimamente. Becky falou a última coisa quase chorando, até que soltou um " Ok " me olhou e disse " te aviso ", voltou a me olhar.
- vou chamar um Uber, pode ir.
- vou com você!- respondi firmemente sem olhar pra ela.
- não quero que você vá.- ela falou parecendo cansada.-
- eu não me importo com o que você quer. A menos que você chame alguma das meninas lá dentro ou alguém venha te buscar, eu não vou sair daqui até te ver segura
- você é maluca ou o quê ? Pra quê isso tudo ?
- porquê se algo acontecer sabendo que eu poderia evitar ficarei com a consciência pesada e consciência pesada é a coisa que eu mais odeio lidar!
- hum, você é esquisita! Ok. Mas se eu abrir a porta do carro no meio do caminho e te empurrar do nada pra fora não ponha a culpa em mim, ponha na conta da sua consciência.
- haha, você não tem graça nem quando tá sóbria e é uma desgraça de pessoa chata do caralho e nem quando tá bêbada e paga de humorista. Resumindo: você nasceu pra ser sem graça!
Ela fechou a cara e nada disse, mexeu no celular por mais um tempo e depois guardou em sua bolsa olhando pra rua.
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Young Matters Adult
FanfictionFreen é uma jovem que vive absorta no seu pensamento tentando entender onde a vida dela começou a dá errado. Ela tem um forte intuito objetivo de descobrir COMO E PORQUÊ tudo deu início no exato momento que sua história com Beck começou quando eram...