Meu Verdadeiro Amor - Murilia

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Murilo

|QUATRO MESES DEPOIS|

23:00

Esses dias a marília vem sentindo dores nas costas e muita cólica e o pior é que eu tô atolado na empresa sem ao menos conseguir mandar mensagem, certeza que ela tá puta de raiva por mim não estar com ela agora, mais de vez enquando a Maitê manda mensagem pra mim, pra mim saber como ela tá, se esse menino não nascer minha cara, eu digo que é macumba, pois quando eu tô com a Marília ela me manda embora, aí quando finjo que vou, ela vem de volta me deixando perto dela, mais eu gosto desses momentos, pois me "divirto" as vezes.

Escuto alguém abrir a porta eu vejo o Iago assustado na porta, logo veio na mente a mulher em que estava pensando agora a pouco, me levanto preocupado e vou até ele.

Murilo: oque aconteceu? - me celular começa a tocar e vejo o contato da Maitê - oque tá acontecendo? - atendo o celular e a sua voz estava como se fosse ofegante - Maitê?

Maitê: pai, eu tô com medo, o Vicente tá tentando entrar aqui em casa, a mãe tá dormindo pois estava com dor, eu tô com medo, me ajuda.

Murilo: eu já tô indo ma - escuto barulho de um vidro quebrando - tenta acordar a sua mãe e vão pro closet e se encondam lá trancando a porta antes

Maitê: tá, mãe, mãe - escuto resmungos longe - vem comigo

Marília: pra onde Maitê? Cadê o seu pai? - pergunta com voz ainda sonolenta

Murilo: Maitê põe no viva-voz - a mesma coloca - amor, vai pro closet com a Maitê e se tranquem lá

Marília: porque? - escuto um barulho alto e algo como se fosse fechando - oque tá acontecendo amor? - sua voz embarga

Murilo: escuta, eu já tô indo pra ir, não se desespera, fica calma por conta do Léo, Iago pega minhas chaves e vamos pra casa - o mesmo pega minhas chaves - se acalma, lembra do Léo, eu tô indo prai, apaguem as luzes do closet e se mantenham na chamada, Iago você tá com o seu celular?

Iago: tô, vou tentar ligar pra polícia - assinto e ele começa a digitar algo e logo põe no ouvido

Saímos da minha sala trancando tudo e fomos pro elevador, apertamos no botão chamando o elevador e ele logo se abre e nós entramos fazendo o mesmo fechar, com alguns segundos nos saímos do mesmo e fomos direto pro meu carro, entramos nele e o Iago guarda o celular

Catamos pneus pra casa e saímos do carro, peguei uma arma que eu escondo no porta luvas, coloquei a mesma na minha cintura e saímos do carro, como a casa tem entrada pelos fundos eu entrei e pelo celular ouvir um choro e como se ela tivesse pondo força pois obvio que era da Marília.

Murilo: mai, oque tá acontecendo - passo pela cozinha vendo o Vicente passear pela sala - que droga

Maitê: a mãe tá pondo força pra ter o Léo, eu não sei fazer isso me ajuda

Murilo: eu já cheguei em casa se acalma - Marília grita e chama atenção do Vicente - que droga, Iago ajuda a marília?!

Iago: eu? Tá doido? A marília é sua noiva, eu não vou ver a intimidade dela se arreganhando e vendo o menino nascer não, eu tomo conta do Vicente, vai lá você - assinto e dou minha arma pra ele

Murilo: Maitê eu tô tentando subir, tenta acalmar a sua mãe - passo por de trás do sofá e tiro meu sapato, saio de fininho e subo as escadas de vagarzinho até chegar no quarto ouvindo a marília gritar - Maitê, abre a porta do closet, só tá eu aqui - escuto a porta se abrir e entro correndo fechando a porta novamente indo até a Marília que tava pondo força - cheguei amor, você é forte, põe o nosso Léo no mundo, mai, fica ao lado da sua mãe, amor abre as pernas - ligo a lanterna e a marília abre as pernas e eu sento no chão - vai amor põe força - ela põe força derramando lágrimas mais não falava nada, olho pra sua intimidade e algo cabeludo tava saindo - vai amor tá saindo a cabecinha dele - ela põe força e sua cabeça sai pra fora - põe mais amor, a cabecinha já saiu - ela põe força e eu seguro a cabecinha do Léo, enquanto ela vai pondo força, o Léo vai saindo de dentro dela até que seu choro evacua o ambiente - nasceu amor - cheiro a cabecinha do Léo e ponho ele em cima da Marília enquanto a mai acaricia o narizinho dele.

Levanto indo atrás de alguma tesoura e volto cortando o umbigo umbilical, a marília só sabia sorrir olhando o Léo e a mai um perto do outro, peguei o negócio na mão que saiu de dentro dela e a mesma me olha

Marília: isso é pra jogar fora em um lixo orgânico, amor - assinto

Murilo: você precisa ir pro hospital ainda, mai tenta ligar pro Iago - ela assente pegando o celular e pondo no vivo-voz e Iago atende - o Léo nasceu, aí em baixo tá tudo bem?

Iago: ele acabou de ser preso, mais depois a marília tem que dar depoimento a polícia

Murilo: quando ela tiver bem ela vai, no momento ela não pode, chama uma ambulância pra ela por favor - ele desliga a chamada e eu abrir a porta pondo a placenta dela no chão do banheiro

Voltei pro quarto e peguei o Léo nos braços pondo no da mai, pego a marília nos braços e saio do closet pondo ela na cama ainda ensanguentada, a mai sai do closet com o Léo nos braços e sorrindo ao mesmo tempo andando bem de vagar, a marília já estava chorando olhando eles juntos

Marília: vocês são muitos perfeitos juntos, meus amores - limpo sua lágrima - desculpa ficar com raiva de você, a gravidez me deixou chata, mais eu não tava com raiva de você e sim de mim, por sempre te mandar ir embora, e graças a Deus eu sempre ia atrás de você.

Murilo: relaxa meu amor, eu te entendo, você sempre será a mulher da minha vida, e eu nunca vou embora - ela sorrir e eu lê dou um selinho

A ambulância chega e eles começaram a fazer os trabalhos deles, em seguida levaram ela na ambulância e ei fiquei com a Maitê pós vamos organizar a s coisas e levar as roupas do Léo e da Marília.

...

Descemos com as malas da mamãe e do mais novo integrante da família e entramos no carro catando pneus pro hospital.....
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