O Mal De Londres. - (Jack Estripador)

capítulo cinco

Capítulo anterior...

Sentir meu coração acelerar vendo que não foi Arthur que me enviou as rosas... Foi Jack que me enviou. _______________________________________

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Autora, está narrando.
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Na noite escura de Londres, nas ruas vazias nessa cidade que guarda tantos segredos e mistérios que nunca foram resolvidos… enquanto as corujas cantam e o vento frio continua a soprar.

S/n andando pela calçada, segurando um guarda chuva em suas mãos. Ela o abriu e então o colocou sobre sua cabeça para se proteger da chuva que estava para cair, não demorou nem segundos para a chuva começar a cair.

Caminhando pela rua vazia, completamente sozinha na madrugada enquanto ouvia as gotas de chuva caindo sobre seu guarda-chuva e o resto caindo no chão.

Ela soltou um suspiro longo…

Já faz um tempo… talvez uma semana? Ou duas. Que recebeu aquele buquê, seu coração sempre acelera ao pensar nele e em seus pensamentos, têm apenas ele. Mas… já faz dias que ela não tem notícias dele.

-Será que aconteceu alguma coisa? - s/n disse com si mesma, se perguntando se alguma coisa aconteceu para ele sumir desta forma.

Soltou outro suspiro, mas desta vez esse foi de pura frustração… ela queria vê-lo… queria ouvir aquela voz aveludada… queria sentir o cheiro de perfume caro que está sempre impregnado nele.

Queria ver aquela heterocromia, aqueles olhos de cores diferentes… e que guarda tantos segredos.

-Eu deveria parar de pensar assim… afinal, ele tem a vida dele… - s/n disse se lembrando que ele tem a própria vida, e isso significa que ele tem responsabilidades.

Andando na calçada encharcada pela chuva, ouvindo os relâmpagos estralando no céu… caminhando na direção de seu prédio, ao passar na frente de um beco… franziu a testa, e então parou olhando para o mesmo beco.

Está escuro, mas pela luz do trovão viu um tipo de sombra indo para a escuridão do fim do beco, uma silhueta de alguém… ela decidiu ignorar o que viu, e então voltou a caminhar para direção de seu prédio.

É madrugada… são 2:00 da manhã, é o horário que os homens comprometidos vão se divertir com as prostitutas. Esse é o horário que os Bordéis estão funcionando, é claro que funcionam de dia, mas só aqueles que não possuem parceiras que vão.

“Será… que era apenas um marido infiel se escondendo para não ter sua reputação arruinada na cidade?” S/n pensou ainda com a testa franzida.

O barulho do trovão estralando o céus, iluminando a calçada que com sua luz branca por alguns segundos… junto com o barulho dos raios, a mesma também ouviu barulho de passos se misturando com o som do trovão.

Se virou olhando para trás, para ver se há alguém… mas única coisa que ver, e apenas as ruas vazias e molhadas por causa da chuva, não há uma alma viva.

E então se virou e voltou a caminhar na direção de seu prédio, sentindo o arrependimento corroendo-a por dentro… porque aceitou ficar na lanchonete para limpar em troca por uns trocados, se soubesse que isso iria demorar ao ponto de chegar de madrugada… não teria aceitado.

Ao ver o prédio que mora no final da rua, começou a caminhar mais rápido para chegar logo em seu prédio, ao chegar na porta do seu prédio, pegou na maçaneta das portas e então empurrou a porta assim abrindo e dando de cara com a recepção.

Caminhou pela recepção, indo na direção das escadas e assim subindo-as, subindo degrau por degrau, mas parou no meio da escada ao ouvir as portas da entrada do prédio se abrindo e passos ecoando pela recepção.