Acidentalmente papai [ Taekook ]

Capítulo sete

Três meses sem a atualização dessa bebê, pois eu estava reescrevendo algumas coisinhas nos capítulos que já estavam prontos e que vão ser atualizados, mas ainda bem que consegui ajustar de pouquinho e pouquinho.
Bem, trazendo aqui o capítulo sete, torcendo mentalmente que ele possa recompensar o tempo em que demorei e nem dei parecer, então nem vou pedir perdão, porque eu mereço xingo, então…
Boa leitura, babys! 🎐💙

( ★★★ )

Desde que Jeongguk voltou para casa há um dia atrás, depois de se encontrar com Jimin na praça, tudo parecia difícil de se assimilar por sua parte.

A sua mente não parava quieta após a conversa que teve com o ômega loiro, nem mesmo dormir direito conseguia, sempre tendo cochilos de trinta minutos ou uma hora, mas sempre despertava e perdia o sono. Estava com medo, porque Jimin disse algo que poderia muito bem ser o certo, já que Taehyung é multimilionário e influente na mídia, ele sim poderia dar uma vida decente para Minjun.

Somente a pronúncia de que Jeongguk poderia perder a custódia do próprio filho o fazia temer. Não sabia viver a sua vida sem o filho, carregou ele por nove meses, suportando todas as dificuldades e também os problemas que a gravidez sem um parceiro ocasionou, não queria ter que perder o seu pacote de amor e encanto.

Novamente o ômega desatou a chorar, encarando o filhote dormindo no berço confortável e chupando a chupeta azul com um desenho de ursinho. As suas mãos tremiam enquanto segurava o seu celular abatido pelo tempo, encarando o contato de Taehyung e temendo discar, já que assombrava muito a sua mente a possibilidade de pensar que a qualquer momento Minjun poderia simplesmente não estar mais consigo ou na sua vida.

Estava morrendo de medo, não sabia se ligava ou se simplesmente arrumava as suas coisas junto com as coisas do filhote, explicaria a situação para a sua família e então simplesmente fugiria para nunca mais voltar.

Chorou como se não houvesse amanhã, parando apenas quando notou que estava acordando o Minjun, então se recuperou e saiu do quartinho do filhote. Caminhou pelo corredor dos quartos, vendo que o seu irmão estava sentado no sofá assistindo algum filme que passava na televisão.

— Hyung… — chamou, sua voz ainda quebrada e com resquícios de um choro recente.

— O que aconteceu, Jeongguk? — perguntou Hoseok, preocupado ao ver que desde ontem quando o menor chegou da praça, parecia assustado e aflito.

— Estou com medo do pai alfa do Minjun tirar ele de mim, hyung. Sabemos que ele tem dinheiro e uma boa estrutura, se ele entrar com o pedido de guarda perderei o meu filhotinho que tanto amo. — revelou Jeongguk, abaixando o seu olhar para as suas mãos e voltando a chorar, pois precisava muito do colo do seu irmão adotivo.

— Por que isso agora? Pensei que tinha deixado claro que foi um erro ter tomado aquela decisão e que continuaria cuidando do Minjun com nós. — comentou o alfa, franzindo as sobrancelhas e observando o ômega, não conseguindo compreender o porquê de um assunto sério surgir tão repentinamente.

— Porque o amigo do senhor Kim está em Busan cuidando da empresa filial, aqui é a cidade natal dele e o encontrei ontem na praça. — contou o menor, fungando e tentando conter os tremores nas suas mãos, mas falhando miseravelmente, pois estava com medo. — E ele disse que nós precisávamos conversar e chegar em um acordo para que esse tipo de coisa não ocorresse, hyung. Mas eu estou com medo, vou perder o Minjun.

— Olha Guk, eu sei que pedimos gentilmente para você não falar mais com aquele alfa idiota e cafajeste, mas vocês tem um filho em comum e devem conversar para que algo assim não aconteça. — aconselhou Hoseok, acariciando as madeixas negras do irmão adotivo e puxando-o para um abraço, envolvendo-o com o seu aroma de limão e gengibre com carinho. — Vamos evitar que o senhor Kim entre com o pedido de guarda do Minjun, por isso vá falar com ele, ou tente fazê-lo vir até aqui, porque dinheiro não temos mais para bancar as passagens do ônibus.