Acidentalmente papai [ Taekook ]

💙 Prólogo ( reescrito )

Taehyung estava acostumado com a sua vida sexualmente ativa, sempre tinha diversos ômegas dentro da sua casa, fosse no no sofá da sala de estar ou no quarto de hóspedes, por conta das suas noites quentes e regadas de um bom sexo.

Podiam eles serem mulheres ou homens ômegas, para Taehyung não importava o seu sexo e nem gênero, portanto que pudessem aproveitar a noite como o alfa gostava, acalmando os seus hormônios com boas noites de transas sem compromisso. Mas a única coisa que todos que já se envolveram com Taehyung pareciam não apreciar tanto, era o fato de que rolava apenas uma única vez e a desculpa era a típica daqueles homens desinteressados que buscavam apenas por uma foda: me passa o seu número, pois quem sabe eu te ligo e te procuro para repetirmos a dose.

Era esse tipo de coisa que fazia com que todos os ômegas que já se envolveram em uma única noite com Taehyung, perdessem as esperanças de que poderiam sim ter mais um memorando da noite em que passaram juntos. Claro, isso serviria para todos os ômegas que já tiveram a sua chance e não haveria mais uma de excessão, exceto um que morava em Busan. Esse tipo de ômega era aquele famoso antigo caso e típico de uma noite que o poderoso Kim tinha tido enquanto estava viajando a negócios por conta de sua empresa filial na cidade.

Mas não foi uma noite qualquer, pois Taehyung teve permissão para tocá-lo depois de muito tentar algo com o ômega. Aquele sim era duro na queda e não dava o braço a torcer, tanto que fez Taehyung levá-lo para jantar, levá-lo para diversos encontros em diversos locais diferentes e também fez o alfa comprar várias coisas que o Kim jamais pensou que compraria para alguém, alegando serem coisas de casais das quais era obrigatório usar junto do ômega exigente e ao mesmo tempo adorável.

E no final tudo deu certo, após os seus árduos dias em Busan, levando o rapaz para todos os tipos de lugares para terem encontros e até mesmo comprando coisas que pudessem fazê-lo ceder aos seus desejos carnais, pois quando o ômega desejou se entregar para o Kim, ele tinha entrado no cio. Tudo aquilo passou dos limites quando Taehyung se viu transando com a mesma pessoa por cinco dias seguidos, pois acabou mexendo demais consigo e com o seu lobo.

Toda a sua insistência e persistência tinha valido de algo no final, mas também acarretou nos vários pensamentos conturbados de que foi os dias mais apreciáveis e relaxantes de toda a sua vida.

Taehyung sentia que mesmo estando sempre na ativa, parecia que nada era o suficiente para lhe satisfazer como foi quando passou o cio com aquele ômega, porque naquela vez houve muito mais do que o prazer carnal que estava acostumado a sentir e ter quase todas as noites. O alfa até que tentou investir naquele garoto, fazendo o impossível para enfim ganhar o que queria e então fazer aquele típico discurso que ilude qualquer um que se envolve consigo, deixando um bilhete com um número de telefone falso, mas nunca que atendia as ligações ou desejava que aparecesse no ecrã de sua tela do celular, pois aparecia em celulares de outras pessoas que não entendiam nada quando eram cobrados de algo.

Mas mesmo depois de praticamente um ano e quatro meses, Taehyung ainda continuava o mesmo cafajeste de sempre, usando as mesmas desculpas esfarrapadas quase todas as manhãs ao acordar e expulsar cada um dos seus casos de uma noite que dormia no sofá de sua sala de estar ou na cama do quarto de hóspedes. Era sempre esse mesmo ritual, mas os seus empregados betas não reclamavam mais, sabiam e conheciam bem o chefe para tentar argumentar em algo. Eles apenas buscavam serem gentis e recepcionar cada um dos envolventes casos de Kim Taehyung em direção a saída, sem direito a café da manhã e nem mesmo direito de fazer algo a mais pela casa.

Hoje por exemplo não foi diferente dos outros dias, onde Taehyung fez questão de expulsar a ômega que dormia largada no sofá da sua sala de estar e enrolada apenas em uma manta fina. O Kim fez uma careta enojada com isso, batendo palmas para acordar a madame, como era de seu costume dizer para as mais folgadas e espaçosas.