Capítulo Doze

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Drake Timberg:

Naquela quarta-feira à noite, eu estava sentado na cama do meu quarto, imerso no meu computador. A luz fraca do abajur lançava sombras intrigantes nas paredes, criando uma atmosfera de mistério. Enquanto eu navegava pela internet, podia ouvir claramente os sons da vida acontecendo ao meu redor.

Lá embaixo, vindo da sala de estar, meu pai estava relaxando no sofá e cantarolando uma canção antiga. Sua voz ecoava suavemente pelas escadas, criando uma melodia reconfortante que preenchia a casa. Era um daqueles momentos que faziam você sentir-se verdadeiramente em casa.

Ao lado do quarto, Sage estava envolvida em uma conversa animada pelo telefone com seu grupinho da faculdade. Sua risada alta e contagiante ocasionalmente se misturava com as vozes animadas do outro lado da linha. Parecia que eles estavam planejando algo empolgante.

Quanto a Bobby, o som distante da televisão ecoava pela casa, revelando que ele estava totalmente absorto em uma novela mexicana, sua paixão secreta. Os dramas e reviravoltas na trama o mantinham cativado, mesmo que ele sempre fingisse desinteresse quando alguém mencionava.

Enquanto isso, eu estava mergulhado em minhas pesquisas sobre o misterioso dono da mansão local. Clicava em links, examinava relatórios e revirava informações, mas até agora, tudo o que eu conseguia encontrar parecia não revelar nada de especial sobre sua vida pessoal. Até mesmo o disco rígido confiscado pela agência de investigação estava se revelando uma pista morta. Eu não estava prestes a desistir, no entanto, e continuei a cavar fundo, determinado a desvendar o enigma que rodeava aquele homem enigmático.

Naquela quarta-feira à noite, eu estava imerso na tela do meu computador, navegando lentamente pela internet em busca de informações sobre o enigmático dono da mansão. A luz suave do abajur jogava sombras misteriosas nas paredes do quarto, criando uma atmosfera de suspense que combinava com minha investigação.

Foi nesse momento que ouvi uma batida na porta.

— Por favor, entre — eu disse, afastando-me da tela principal. Bobby apareceu, trazendo consigo um pacote. Meu coração deu um pulo quando vi o conteúdo: flores e um livro do meu autor favorito. — Quem trouxe isso? — perguntei curioso, enquanto Bobby colocava as coisas ao meu lado e saía pela porta.

Peguei o livro com cuidado, começando a folhear suas páginas com entusiasmo. No entanto, minha surpresa aumentou quando notei um envelope pequeno, perfeitamente equilibrado, com meu nome escrito à mão na frente.

— Isso foi muito gentil — comentei, depois de ler o conteúdo do bilhete que estava dentro do envelope.

A caligrafia era inconfundível, e meu coração deu um pequeno salto de emoção.

— Esses presentes são coisas que eu sabia que você iria gostar. Contei com uma ajudinha para descobrir seus gostos — uma voz desconhecida surgiu na porta.

Levantei os olhos para ver quem estava ali e fui surpreendido ao ver Ryan encostado no batente da porta, com um sorriso cativante no rosto.

Meu olhar se encontrou com o de Ryan, e por um momento, senti meu coração acelerar. Seu sorriso caloroso e o gesto de enviar aqueles presentes revelavam uma atenção aos detalhes que me deixou emocionado.

— Ryan, você realmente não precisava fazer isso — eu disse, minha voz ligeiramente trêmula de gratidão. —É muito gentil da sua parte.

Ele se aproximou da cama, revelando um brilho nos olhos que combinava com o meu próprio entusiasmo pelos presentes.

— Eu só queria mostrar minha apreciação por você, Drake eu gosto de você de verdade a muito tempo e acho que desde antes de namorar a Sierra e julgo que só fiquei com ela por incentivo do pessoal e ainda mais com você me tratando friamente — disse ele, com sinceridade. — E, como você mencionou seu autor favorito outro dia, pensei que isso poderia ser uma surpresa agradável e ainda com essa envelope que conta parte do que sinto.

Apenas sorria, você está sendo espionado - Livro ÚnicoOnde histórias criam vida. Descubra agora