Buscas

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-Okay... eu tô aqui... onde foi que esses desgraçados me pegaram?...

Estou há 2 dias na estrada a pé, atrás do meu pessoal.

-Que inferno, onde--

Sons de tiro? Isso pode ser bom e ruim.

-Okay, lá vou eu.

Durante esses dois dias, explorei algumas casas que haviam pelo mato. Encontrei coisas boas e alguns andantes. Mas nada de mais.

-Cade vocês...eu ouvi--

Mais um som de tiro, e como imaginei, não...não era o pessoal. Tava mais para contrabandistas ou sei lá.

E não estão matando andantes...

-Por favor! Leve tudo! Mas deixe--
-Cala essa boca. Revistem eles.

Eles?

-Mãe!

Ai caralho...não...

Uma família. Uma mãe, e um garotinho.

-Por favor! Deixem meu filho em paz, ele não--

-Nah, não estamos afim.

Merda...ah que se foda!

Me levantei e me aproximei aos poucos, rezando para não me Notarem.

-Ai garoto, você que a vida não é só brincar e sobreviver né?

Cê tá de sacanagem que esses filhos da puta vão fazer isso!

-Por favor... não!

Okay, são 3 deles...isso vai acabar rápido.

Joguei minha faca em um deles, acertando o pescoço. Os outros entraram em Pânico logo em seguida.

-Que merda é essa?! Quem tá aí?! Aparece POHA!

O homem aponta a arma para minha direção.
Como tem muito mato ao redor, é fácil se esconder. Dei a volta, peguei a faca no pescoço do homem morto e peguei o outro por trás.

Eu o puxei para o mato, e o esfaqueei. O outro ouviu o barulho do mato e se virou para mim. Porém, eu já estava escondida na mata.

-Que merda...aí Cacete!

Ele correu, deixando a mulher e seu filho pra trás. Eu levantei da mata, lentamente, peguei a arma do parceiro dele e atirei.
Ele caiu na hora.

-Vocês estão bem?
-Qu-quem é você?...porque você--
-Não importa. Precisam sair daqui, é perigoso.
-por favor, pelo menos... me diga seu nome.

Suspirei, e então disse.

-Mandi.
-Mandi...muito obrigada...
-De nada...agora vocês precisam ir.
-E você? Está sozinha?
-Sim, pelo menos por enquanto.
-Estamos sozinhos, por favor, preciso da sua ajuda.
-Senhora, eu não posso--
-Por favor...Ugh...

Ela começa a tossir, e então suspira.

-Está doente?
-Estou bem...por favor, deixe-nos ir com você.

Eu suspirei fundo, e pensei...tenho alguma coisa a perder?

-Ta certo. Sem gracinhas, e vocês fazem exatamente oque eu mandar.
-Okay! Muito obrigado!
-Quais são seus nomes?
-Jenny, esse e meu filho Nik.
-Certo, então vamos. Sem descanso.
-Okay.

Tenho certeza que vou me arrepender disso.

Então começamos a caminhada. Eu, Jenny e Nik. O garoto é quieto e não disse uma palavra desde o acontecido.

OBSESSÃO -Daryl Dixon E Rick GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora