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── Merda. Merda. Merda.
Você grita enquanto fecha a porta de seu quarto. Em seguida, corre para a sala e reprime mais um grito. Era patético, mas não podia esconder ou fingir que não havia uma barata gigante no seu quarto e você não sabia como lidar com aquilo.
Era nojento e repulsivo e, pior de tudo, você tinha um medo irracional dela. Maldita barata!. O que poderia ser fazer às três da manhã de um sábado?. Não dava para chamar um dedetizador e não havia ninguém acordado naquela hora da noite. Bom, pelo menos era o que você achava.
Dias após seu confronto com Gojo, na qual você descobriu o primeiro nome: Satoru, você obteve o número dele, já que o síndico parecia cansado de ouvir suas reclamações. Aos olhos dele, Satoru era um bom inquilino que pagava o aluguel na data correta e nunca o causou problemas antes de você chegar. Agora, você se tornou a pessoa insuportável que só reclamava e Satoru, com todo seu maldito charme, conseguiu convencê-los de que você, nas palavras dele, era chata.
Você odiava aquela ideia, mas não havia ninguém em mente melhor ou pelo menos insuportável de lidar do que ele.
── Por que você está me ligando? ── Satoru disse depois de dois toques.
── Preciso da sua ajuda ── Você responde com um nó na garganta. Precisar de ajuda já era algo embaraçoso de se dizer e piorava se fosse para ele.
── E por que isso é problema meu? ── Ele ri. Aquela maldita risadinha de deboche.
Você respira fundo. Idiota.
── Tem uma barata no meu quarto ── Você finalmente confessa.
Satoru fica alguns segundos em silêncio antes de voltar a dizer.
── Novamente: por que isso é problema meu?.
── Por favor, eu preciso dormir ── Sua voz implora ── Por favor!.
── Chata! ── Você pode escutá-lo se mexer e, pelo teto, seus passos ecoam ── Não vai me deixar dormir, não é?.