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Você e Satoru haviam feito as pazes e, por isso, estava passando muito tempo com você e, também, em sua casa.
Naquele dia, você estava terminando o jantar enquanto Satoru, entediado pela falta de atenção que recebia, passeava livremente pelo seu apartamento.
── Me ajude a cortar isso ── Você falou, mas Satoru estava mais interessado em olhar para os portas retratos em sua sala.
── De jeito nenhum! Detesto o cheiro de cebolas nas minhas mãos ── Satoru respondeu achando um absurdo você pedir aquilo para ele ── Hm. Quem é esse cara?.
Satoru disse apontando para a foto que segurava. Você apenas se virou, olhou para ela e riu.
── É um amigo da faculdade ── Você respondeu e voltou a cortar as cebolas.
── Por que você tem a foto de um amigo na sua casa? ── Satoru voltou a perguntar.
── Era a nossa formatura e é uma das poucas fotos que tenho desse dia ── Você suspirou.
── Não gosto disso ── Satoru resmungou e deixou o porta retratos virado para baixo ── Você não deveria deixar esse tipo de coisa por aí. Vão pensar que ele é seu namorado.
── Posso dizer que é só um amigo ── Você revirou os olhos ── Assim como acabei de dizer.
Satoru deu de ombros.
── Tanto faz ── Você ouviu os passos de Satoru se distanciar gradualmente e sabia que aquela conversa não acabaria tão cedo ── Aí meu Deus!.
Você sabia o quão exagerado Satoru era. Então, aquele tom de surpresa não te assustou.
── Por que você tem uma fantasia de empregada sexy no seu armário?.
Aquilo, sim, assustou você. No mesmo instante, você corre em direção ao seu quarto e se depara com a cena mais vergonhosa da sua vida.
Satoru segurava a fantasia que o fez praguejar alto o suficiente para que seus vizinhos ouvissem. E, também, já havia colocado a tiara que fazia parte do conjunto na cabeça. Ele analisava a roupa com curiosidade sem tirar aquele sorriso malicioso dos lábios.
