Nasce no coração do homem o anseio,
Um desejo profundo, um suspiro sereno,
Nas asas do amor e da esperança,
Uma fada emerge, dançando na bonança.
Feita de sonhos e risos, sua essência é pura,
Uma criatura mágica, uma vida segura,
Do desejo humano, e...
"No jardim secreto da natureza, as fadas nascem espontaneamente, como flores desabrochando ao toque mágico da aurora, revelando sua beleza única e etérea ao mundo."
Era uma tarde como qualquer outra naquele dia, o céu se estendia com um azul profundo, e os pássaros dançavam graciosamente ao sabor do vento. As árvores se inclinavam suavemente, como velhos amigos saudando o sol, e uma brisa gentil balançava meus cabelos.
O mar, com sua majestosa imensidão, despejava suas ondas que se estendiam e recuavam, criando uma sinfonia hipnotizante de sons. Meus pés afundavam na areia que era carinhosamente acariciada pelas águas salgadas que chegavam até mim.
E ali, diante dos meus olhos, ela surgiu, como uma visão divina. Sua manifestação era sobrenatural, como um sonho tornado realidade, emergindo de uma imensidão de brilho celestial. Suas asas, tão finas que pareciam quase transparentes, exibiam um suave tom de verde, como folhas frescas da primavera. Sua pele era como porcelana, delicada e radiante, e suas feições eram de uma beleza sobrenatural.
A fada se ergueu cuidadosamente, ainda maravilhada com sua própria existência. Seu olhar encantado vagou pelo cenário que a cercava, e seu coração pulsava com a maravilha de sua própria criação. Era como se ela tivesse nascido do próprio éter.
Com um gesto gracioso, a fada se ajoelhou aos meus pés, seus olhos brilhando com reverência.
— Meu senhor — Ela diz a mim
— Não sou seu senhor — digo friamente.
Houve um momento de silêncio enquanto ela processava minhas palavras. Sua expressão, que antes era de admiração, agora mostrava perplexidade.
— Como não? — ela disse, com um toque de tristeza em sua voz — Não há outro alguém aqui além de nós
— Ouça fada, eu não tenho intenções de cria-la, não a desejei, você esta livre siga seu caminho sem amarras
— Agradeço a bondade mas permita-me fazer algo como forma de agradecer pela liberdade
Concordando com a inevitabilidade da situação, dei um breve suspiro e acatei a decisão da fada.
— Faça como quiser — disse, encerrando o assunto.
Enquanto caminhávamos juntos, o silêncio permanecia entre nós, e eu notava que a fada evitava falar. Ela seguia descalça pelo chão quente, o sol castigando seus pés delicados. No entanto, eu não fazia nenhum comentário sobre isso. Ela havia escolhido me seguir, e eu não pretendia interferir em suas decisões, mesmo que isso significasse suportar desconforto em silêncio.
Horas se passaram enquanto percorríamos Teyvat juntos, nossos passos nos levando a lugares desconhecidos. O silêncio persistia entre nós até que, finalmente, a garota que me seguia rompeu a barreira do silêncio.
A fada interrompeu nossa caminhada e dirigiu-se a mim com um pedido sincero.
— Com licença, se importaria de me contar sobre a terra que habitamos? Não conheço nada.
Eu parei por um momento, avaliando seu desejo de aprender mais sobre Teyvat
— Teyvat é de fato um lugar cheio de conflitos e desafios — admiti. — Mas também é um mundo repleto de maravilhas, beleza e, mais importante, oportunidades para a redenção.
— Parece, meu senhor, que entende muito sobre esta terra — ela observou.
Eu concordei com um aceno de cabeça.
— Como Vigilante das Almas, meu propósito é proteger as almas daqueles que sofrem e ajudar a equilibrar as forças que moldam este mundo. De fato, essa missão me levou a conhecer muito sobre Teyvat e suas complexidades.
— Vigilante das almas? Parece incrível, meu senhor.
— Como disse antes, não tenho intenções de criar ou prender você. Você é uma fada livre, e não há necessidade de me chamar de seu senhor.
— Peço desculpas por isso. Como devo chamá-lo? — perguntou a fada.
— Xiao
O sol persistia, quente como o próprio inferno, e antes que ela pudesse proferir mais palavras, um som chamou minha atenção. Ao me virar, deparei-me com a fada caída ao chão. Era uma lembrança implacável de que o sol não faz concessões, sua intensidade inabalável não se importava com a fragilidade das criaturas que caminhavam sob seu calor escaldante.
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Fraca era isso que ela era, era isso que eu via e era isso que ela mostrava ser. Ela demonstrava fragilidade, algo que não fazia parte da minha experiência ou preocupações. Era uma característica que eu não estava disposto a tolerar, e essa situação se mostrava cada vez mais difícil de lidar.
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Olá querido leitor, seja bem-vindo(a/x)
Chegamos com mais uma historia de genshin, com nosso amorzinho Xiao que vivera um romance com você, por isso as descrições da personagem são vagas para que você possa se identificar com ela, prometo caprichar na historia trazendo muito romance e cenas de deixar o coração quentinho.