Capítulo 9

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Aquele quarto talvez nunca tivesse sido tão preenchido por respirações pesadas e gemidos antes. As duas simplesmente não se continham diante de tanto deleite, era um prazer destilado que quase não cabia em seus corpos despidos e suados.

Sentada no colo de Charlotte, Engfa gemia com a testa grudada na alheia conforme os dedos habilidosos dela lhe penetravam a intimidade molhada e sensível. Em intervalos igualmente prazerosos, ela massageava-lhe o clitóris e então retornava a penetração. Sinceramente, Engfa não sabia dizer o que lhe causava mais loucura. Porque não conseguia esconder como estava ficando insana naquela cama, como rebolava no ritmo e beijava o pescoço alvo, seu queixo e seus lábios, fazendo-lhe carícias nos seios expostos e dando uma atenção especial aos mamilos eriçados.

Encontravam-se naquele estado após a tailandesa ter a designer sentando na sua cara e lhe deixando lamber e chupar sua intimidade, sentir seu gosto no paladar curioso e deixar sua língua explorar cada canto possível ali. Foi inexplicável ter a morena daquela forma para si, entregue, gemendo e rebolando também, apertando os próprios seios em excitação quando a loira não estava fazendo isso por si. Aquilo ocorria depois, também, de terem se afundado num 69 que deixou Charlotte de pernas bambas e Engfa um pouco extasiada demais, e tantas outras coisas.

— Porra, Engfa. — Charlotte murmurou, apertando com força uma das nádegas alheias. — Caralho, como você é gostosa. — beijou-lhe o torso antes de fazer algo que já sabia ser do agrado da loira: lhe desferiu um tapa na bunda, com vontade. E aí receber um grunhido de satisfação, repetiu o ato mais vezes, até voltar a foder a garota com seus dedos e usar a outra mão para lhe segurar pelo queixo. — Olha para mim, querida. — quando sua ordem foi acatada, sorriu e beijou diversas vezes os lábios bonitos e atraentes. — Você quer mais tapas?

— Quero. — sorriu de volta, dando uma rebolada brusca no colo alheio. Com isso a morena ficava ainda mais louca, mais quente, mais molhada e com mais vontade de estender aquela noite.

— Então geme gostoso para mim. — mais um tapa e mais outro, recebendo como recompensa gemidos maravilhosos e alucinantes. — Tão gostosa, porra. Vai gozar nos meus dedos de novo, querida?

— Porra, eu vou, Char. — assentiu, seus dedos se perdendo nos fios negros conforme intercalava a fala com os gemidos e selinhos. — Eu vou gozar enquanto rebolo no seu colo e você bate com vontade na minha bunda.

Charlotte acelerou os movimentos da mão e deu mais um tapa; tinha certeza de que no dia seguinte haveria muitos resquícios pelos corpos. Conforme os segundos iam passando a sinfonia fortalecia e o êxtase se aproximava, ondas e mais ondas de calor e prazer, arrepios e espasmos... E finalmente a loira veio, uma mão entre os cabelos de Charlotte e os lábios ao pé de seu ouvido. Suas respirações ecoavam pelo cômodo que parecia quente demais, mesmo que a temperatura do ambiente não fosse das mais altas.

— Você precisa ir trabalhar amanhã. — Engfa murmurou depois de longos minutos recebendo carícias pelo corpo. — E estamos acordadas até agora.

— Sim, somos muito rebeldes: passamos da hora de dormir. — riram juntas, conforme deitavam-se devidamente na cama.

— Vamos dormir para você não acordar cansada. — Engfa cobriu seus corpos e recebeu a tailandesa se aconchegando em si.

— Querida, vai ser, muito provavelmente, a manhã mais revigorante da minha vida. — respondeu, o polegar afagando a pele alva e desnuda. — Eu vou acordar e você vai estar aqui, sabe o quanto eu quis isso?

— Aah, não me faça corar agora!

— Bem, se serve de consolo, você está corada há um bom tempo.

E mais risos. Deus, a risada daquela estudante de Administração era tão gostosa, como era possível?

Por que Charlotte sentia como se seu coração fosse sair do peito?

Coffee TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora