Sthefany Moore, uma doce e encantadora mulher, está sempre disposta a ajudar quem precisa. Trabalha como operadora de telemarketing do 911 de Nova York
Brandon Bailey, Tenente do corpo de bombeiro de Nova York, um homem que se fechou para o amor, a...
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Quando o tenente Bailey saiu, eu fiquei pensando na sua proposta sobre ficar na sua casa, eu realmente não tinha para onde ir. Perdi tudo naquele incêndio, não tenho nenhum amigo, sou muito fechada para isso, não consigo fazer amizades assim tão fácil, após a morte da minha avó que era uma senhora muito batalhadora, ela lutou para me criar após a morte dos meus pais, me fechei pois as pessoas que se diziam ser minhas amigas simplesmente fugiram quando fui pedir ajuda, então estou sem um lugar pra ir.
Minha avó faleceu devido a um câncer quando ela descobriu já não tinha mais como fazer o tratamento, já estava muito avançado, então tento seguir em frente, eu morava em Boston, mas decidir me mudar para Nova York para recomeçar, eu estou aqui a alguns meses, logo consegui um trabalho como operadora de telemarketing do 911, adoro o que faço, mas às vezes nos deparamos com casos que não conseguimos nem processar direito.
Agora aqui deitada, fico pensando de como vai ser na casa do tenente, sei que não será uma tarefa fácil, pois ele pode até ter esposa e não gostar que eu fique lá, pois ele não me deixou nem argumentar, já saiu porta a fora.
Já era noite quando escutei a porta sendo aberta, percebi que era o tenente, pois senti o cheiro maravilhoso do seu perfume, doce e amadeirado. Estando sob efeitos dos remédios, não consegui abrir os olhos, mas percebi que ele logo saiu novamente.
Na manhã seguinte o médico veio me falar que eu já poderia ir pra casa, mas eu não tinha para onde ir, então esperei o Brandon vim me buscar.
Ele veio logo após o almoço, e trouxe a pequena Scarlett com ele, ela falou que estava com saudades, a pequena veio me abraçar.
Então eu perguntei se a esposa dele não ia se importar que eu ficasse na casa deles, eu disse que não queria incomodar. Ele não disse nada e saiu do quarto me deixando sem entender coisa alguma, a pequena então falou que sua mãe havia falecido em um acidente de carro há 5 anos, e foi quando ela perdeu uma das pernas.
Eu lhe disse que sinto muito, eu não sabia.
Ela respondeu que tudo não teria como eu saber, que o pai amava muito a sua mãe e isso ainda mexe muito com ele, por isso ele deve ter saído do quarto, minutos depois ele voltou e fomos para a sua casa, nos trocamos nenhuma palavra durante o trajeto, o clima ficou meio tenso desde o acontecimento no hospital.
Suspiro cansada e fico quietinha.
Margareth Smith
Não acredito que aquela garota insuportável e inconveniente fez aquilo, mas isso não irá ficar assim, não mesmo. Ela acha que pode fazer o que quer, está muito enganada.
Emma era como se fosse uma filha para mim, eu era a melhor amiga do seus pais, ela veio morar comigo quando os seus pais se mudaram, ela e a minha filha Helena sempre foram melhores amigas desde que pequenas. Quando Emma se envolveu com Brendon ela tinha apenas 17 anos, na época eu fiquei com um pé atrás, ele era um garoto pobre e eu sou rica, tenho meu império que foi construído com o dinheiro do meu finado marido, deixei claro a ela que não gostava dele.
