Capítulo 12

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Harry

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Harry

BATIDAS. BATIDAS NA PORTA. Abri os olhos. Merda, merda, merda. Nicola estava abraçada a mim. Eu a chacoalhei para acorda-la e consegui na terceira sacudida. Ela me olhou confusa, ainda sonolenta.

— Levanta. Vai. Rápido! — Ela obedeceu assim que me entendeu. — Vai para o banheiro.

Tentei me preparar mentalmente antes de abrir a porta, mas em vão, porque a imagem de Gemma sorrindo para mim fez meu estômago revirar. Abri passagem para deixá-lo entrar. Ela parecia feliz.

— Puta que pariu... — resmunguei.

— Olha essa boca! — Gemma entrou em casa sem avisar com sacolas suficientes para abastecer um exército, seguida pelos gêmeos. Levei alguns minutos para assimilar a cena.

— Que diabos você está fazendo aqui?

— Diabos! — Max gritou, e gemma tampou sua boca como se ele tivesse acabado de dizer "filho da puta" ou algo pior.

— Combinamos de almoçarmos juntos, esqueceu?

— Óbvio que sim.

— Cadê a Nicola?

— Dormindo.

Me esforcei para me manter calmo, mas por dentro estava prestes a ter um infarte.

Nesse momento, Nicola abriu a porta do banheiro, ainda bocejando, e os gêmeos correram para abraçá-la.

— Por que você tem esse celular se nunca usa?

— Eu uso sim. Às vezes. De vez em quando.

— Estou cansada de falar para você deixá-lo ligado e à mão. Você vive aqui isolado e com uma garota aos seus cuidados, e se algo acontecer com vocês? E se você tropeçar e quebrar uma perna ou se estiver na água e um tubarão te atacar ou...?

— Caralho, Gemma! — exclamei louco da vida.

— Caralho! — gritou meu sobrinho Connor.

— Maravilhoso — Gemma esbravejou. Por sorte, Nicola riu, ganhando um olhar de reprovação da minha irmã.

Eu fiquei ali, ainda meio desorientado, observando minha irmã guardar cinco ou seis embalagens na geladeira. Nicola fez café enquanto Gemma conversava com ela.

— Então, você voltou a surfar?

— Um pouco. Fiz um acordo com Harry. — Nicola me olhou e senti uma conexão. Um vínculo que começava a nascer entre nós. Percebi que éramos as únicas testemunhas de tudo que estávamos vivendo naqueles meses e, de certa forma, gostei.

— Você está obrigando Nicola a surfar? — Gemma perguntou.

— Claro que não! Ou sim, que diferença faz? — Dei risada quando vi que ela estava perplexa.

Amore proibiti | H.S Onde histórias criam vida. Descubra agora